4 Melhores Livros de Sherlock Holmes Para Ler em 2023

Sherlock Holmes é de fato o detetive mais famoso do mundo e é, sem sombra de dúvidas, um dos personagens de ficção mais famosos do mundo.

Sua fama tem uma dimensão tão grande, que ainda nos dias de hoje há quem acredite que ele realmente existiu.

Diferente do que se acredita, o detetive Sherlock Holmes não se tornou mundialmente famoso apenas com os quatro romances principais.

Contando com 56 contos e 4 romances principais, ao todo são 60 histórias publicadas com este personagem que se tornou um símbolo das histórias de investigação e um ícone pop nos dias atuais.

Você com certeza estará abastecido por bastante tempo, se resolver ler a obra inteira.

Pensando nisso, para homenagear um dos personagens mais importantes da literatura mundial, hoje nós do Café e Livros iremos fazer uma breve análise sobre os quatro romances principais de Sherlock Holmes, escrita por Sir Arthur Conan Doyle.

Leia até o final, pois listaremos em ordem cronológica todas as histórias para facilitar a sua leitura.

Um Estudo em Vermelho

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Sherlock Holmes – Um estudo em vermelho
No primeiro romance de Sherlock Holmes, publicado em 1887, pelo autor Sir Arthur Conan Doyle, Um Estudo em Vermelho, nós somos introduzidos ao universo do detetive Sherlock Holmes e descobrimos como ele e seu fiel escudeiro, Dr. Watson, se conheceram e se tornaram uma das maiores e mais famosas duplas da ficção de todos os tempos.

É nesse primeiro livro que nós tomamos conhecimento de como o famoso Sherlock conheceu o seu fiel companheiro, o Dr. Watson.

Sua primeira publicação é datada de1887 e sua narrativa também se passa no século XIX.

Tudo começa com Sherlock em busca de um lugar para morar, já que naquela época os preços dos aluguéis em Londres já eram bem caros. Sendo assim, Sherlock precisava de alguém para dividir o valor do aluguel com ele.

Em contrapartida temos o Dr. Watson, que acabara de retornar do Afeganistão, tratava de um ferimento de guerra e se encontra na mesma situação de Sherlock, em busca de um colega para dividir o aluguel de um apartamento em Londres.

É então que um conhecido em comum dos dois os une e resolve este problema.

A narrativa se divide entre o presente e fatos ocorridos no passado, que influenciam nos acontecimentos do tempo presente.

Além disso, é interessante acompanhar o início da trajetória dos dois e descobrir como esse entrosamento foi acontecendo e evoluindo até que o Dr. Watson passasse a ajudar Sherlock em seus casos.

O início de tudo.

O livro não subestima a inteligência do leitor, jogando de cara todas as evidências de que Sherlock é de fato um homem muito inteligente e um grande detetive. Isso é mostrado de forma orgânica para o leitor.

Exemplo disso é a forma como ele “lê” as pessoas e descobre tudo sobre elas apenas observando-as.

Os livros de Sherlock Holmes são narrados por Watson. E a pesar dele nos ser apresentado como um médico que serviu na guerra do Afeganistão, nós percebemos ao lingo da leitura que ele é na verdade uma espécie de fiel escudeiro de Sherlock.

Dessa forma, os livros não seguem uma narrativa em terceira pessoa, onisciente e imparcial, o que acaba tornando as coisas ainda mais interessantes, já que Watson é uma peça-chave nas histórias

Além disso, Watson apresentar suas opiniões sobre Holmes e suas atitudes, faz com que nós não o vejamos como um ser perfeito e intocável, mostrando que a pesar de um gênio da investigação, Sherlock é cheio de falhas.

Esse livro é basicamente uma introdução ao mundo de Sherlock. Nele nós somos apresentados ao personagem e conhecemos a sua personalidade e seus métodos de trabalho.

O Signo dos Quatro

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Sherlock Holmes – O signo dos quatro
O segundo romance de Sherlock Holmes, publicado em 1890, traz um caso de uma pessoa desaparecida, com uma pitada de caça ao tesouro. Além de sermos introduzidos a fatos sobre a vida pessoal dos personagens principais, Sherlock e Watson, que não tínhamos conhecimento no livro anterior.

Três anos depois da publicação de “Um Estudo em Vermelho”, Sir Arthur Conan Doyle publicou o segundo romance de Sherlock Holmes: “O Signo dos Quatro”.

Nesse segundo livro, nós leitores tomamos conhecimento de algo sobre Sherlock Holmes que quase ninguém que não leu os livros sabe: o seu vício em cocaína.

Isso divide opiniões, pois há quem diga que não é um vício, e sim a penas um hábito, e há quem diga que é de fato um vício.

Mas isso é apenas um detalhe pois, obviamente, a história não gira em torno disso.

Tudo se inicia com Sherlock se sentindo extremamente inquieto e entediado, pois não tem nenhum caso que o estimule e desafie a sua mente. Vale lembrar que é isso que o motiva a viver.

É então que uma moça a procura com um caso intrigante: seu pai desapareceu há anos e desde então ela recebe pérolas todos os anos.

Uma característica interessante e um tanto controversa desse livro é que ele não é de uma atmosfera misteriosa. E por mais estranho que isso possa parecer, isso faz muito sentido de maneira geral.

Pérolas misteriosas.

Isso porque o caso em si é sim misterioso e ao longo da história até tem enigmas e elementos de mistério que vão aparecendo ao longo da investigação, que por sua vez são muito interessantes para o leitor e conseguem prender muito bem a atenção.

Mas Sherlock vai desvendando os mistérios à medida que eles aparecem.

Sendo assim, a falta de um enredo enigmático e com mistérios sem soluções, faz muito sentido, já que se trata de um detetive extremamente bom no que faz.

Essa é uma característica de escrita que mostra a inteligência do autor, que não precisa esconder informações até o final do livro para que a história se sustente e seja interessante apenas através do mistério exagerado.

É aqui nesse segundo livro que o Dr. Watson conhece a sua esposa.

E é aqui também que nós ficamos sabendo como o Sherlock se sente em relação ao sexo oposto. Como ele não é adepto a relacionamentos amorosos, pelo contrário.

Isso é melhor explorado nas histórias posteriores, mas nesse segundo livro nós temos um vislumbre do fato.

Para quem gosta de histórias de aventura e “caça ao tesouro”, esse aqui também é um prato cheio.

O Cão dos Baskerville

EM OFERTA Sherlock Holmes - O cão dos Baskerville
Sherlock Holmes – O cão dos Baskerville
Com uma narrativa muito mais cheia de mistério que a do livro anterior, “O Cão dos Baskerville”, publicado pela primeira vez em 1902, acompanha Sherlock e Watson investigando uma morte envolvendo uma suposta maldição sobrenatural que persegue membros da família Baskerville.

Acredita-se que Arthur Conan Doyle escreveu “O Cão dos Baskerville” usando como inspiração uma lenda originada no século XVII, lá no sudoeste da Inglaterra.

A lenda fala de um homem chamado Richard Camble que era conhecido por se uma pessoa extremamente cruel. Um caçador de péssima reputação, a quem atribuíam a morte de sua própria esposa e de que teria vendida a alma para o demônio.

Após a sua morte, este homem se tornou parte de uma lenda que diz que desde que ele morreu, a partir da noite de seu enterro, surgiam cães fantasmas de caça que ficariam uivando sobre seu túmulo.

Mas por quê acreditam que “O Cão dos Baskerville” é inspirado nessa lenda?

Bom, isso acontece porque nesse terceiro romance de Arthur Conan Doyle, que narra mais um mistério a ser desvendado por Sherlock Holmes e seu companheiro Watson, eles investigam um suposto caso sobrenatural envolvendo um cão demoníaco.

Nesse caso, o médico e o detetive investigam um caso onde um suposto cachorro do plano sobrenatural, mais precisamente do lado ruim, persegue e mata os membros de uma família chamada Baskerville.

Mistério sobrenatural.

A história aqui nesse livro gira em torno de um boato que envolve a família Baskerville já há centenas de anos.

Isso tudo começou por volta do século XVII, quando um homem chamado Hugo Baskerville morava na mansão da família, no interior da Inglaterra, e é a história desse homem que acreditam ser inspirada na tal lenda.

Para não dar spoilers, vamos dizer apenas que existe uma crença de que todos os membros da família que morarem nessa mansão, morrem da mesma forma.

Se no livro anterior, na existe uma atmosfera maior de suspense e que perdura ao longo da narrativa central, esse terceiro livro compensa muito bem.

Outro ponto muito interessante desse terceiro livro é que nele, o Dr. Watson ganha um destaque maior do que nos dois anteriores, o que faz com que o leitor se aproxime um pouco mais do personagem.

Isso, em conjunto com um acontecimento do início do livro, envolvendo a dupla protagonista, faz com que a história seja extremamente bem construída.

Inicialmente esse livro foi dividido e publicado em partes em uma revista britânica que se chamava Strange Magazine, que ficou muito conhecida justamente por publicar diversas histórias do detetive Sherlock Holmes. E em 1902 o livro foi publicado integralmente.

O Vale do Terror

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Sherlock Holmes – O vale do medo
O último romance de Sherlock Holmes, escrito por Arthur Conan Doyle e publicado pela primeira vez em 1915, traz um mistério daquele jeito que todo fã de histórias de investigação gosta: um assassinato cheio de suspeitos em um castelo antigo.

Esse é um daqueles livros que nos deixa intrigado com o título que provoca curiosidade. Mas calma! Não é um livro de terror.

O livro se inicia com Sherlock recebendo uma carta de um dos agentes do Prof. Moriarty que volta e meia lhe ajuda lhe dando algumas pistas sobre alguns casos.

A carta está decodificada, mas é claro que Sherlock não demora muito para quebrar o código e descobrir que se trata de algo que irá acontecer com um tal Sr. Douglas na mansão de Birlstone.

Logo após desvendar a mensagem contida na carta, chega à sua casa, um inspetor da polícia em busca de sua ajuda, justamente para investigar a morte de John Douglas.

Sabendo que Moriarty com certeza teria algo a ver com isso, seu interesse foi despertado e ele pega o caso.

Nesse castelo onde o Sr. Douglas foi assassinado brutalmente e deixado com o rosto totalmente desfigurado, Sherlock começa sua investigação.

Mas a pesar das evidências parecerem bem óbvias, este caso está longe de ser simples, já que a pesar de parecer que alguém o matou e fugiu, isso seria praticamente impossível, dadas as circunstâncias.

Quem matou o Sr. Douglas?

É então que Sherlock começa a interrogar os presentes no local: a esposa do velho John Douglas, um amigo de longa data do mesmo e empregados do castelo.

Acontece nesse livro um fator muito interessante, que é a sensação que nós leitores temos de estar desvendando o mistério junto a Sherlock.

Isso porque à medida que lemos os depoimentos das testemunhas, principalmente o do amigo do Sr. Douglas, nós vamos formando a nossa própria percepção e opinião sobre o desfecho do caso.

Mas é claro que a forma como ele coloca o que descobriu na cena do crime e deixa todos, principalmente o leitor, de boca aberta, é sempre genial.

Assim como em todas as histórias de Sherlock, é sempre muito interessante acompanhar seu raciocínio enquanto desvenda algum enigma ou mistério.

Outro detalhe importante e interessante é que assim como em “Um Estudo em Vermelho”, “O Vale do Medo” também traz em sua narrativa, eventos do passado que influenciam no presente, o que torna a história mais interessante e faz com que seja bem construída.

Ordem para ler Sherlock Holmes?

Além dos quatro romances principais, existem outros cinco livros que reúnem contos sobre o detetive mais famoso do mundo. Ao todo, esses contos somam 56.

Os romances de Sherlock Holmes não seguem uma cronologia linear, mas isso não atrapalha a compreensão e muito menos torna a narrativa confusa.

Mas se você preferir ler na ordem dos acontecimentos, aqui vai a linha cronológica correta dos livros de Sherlock Holmes:

  1. Um Estudo em Vermelho
  2. O Signo dos Quatro
  3. As Aventuras de Sherlock Holmes
  4. As Memórias de Sherlock Holmes
  5. O Cão dos Baskerville
  6. A Volta de Sherlock Holmes
  7. O Vale do Medo
  8. O Último Adeus de Sherlock Holmes
  9. Histórias de Sherlock Holmes

E aí, pronto(a) para começar?

Teremos o maior prazer em ouvir seus pensamentos

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