30 Melhores Livros de Todos os Tempos Para Ler
Todo apaixonado por livro já se perguntou quais são os melhores livros de todos os tempos. E, hoje, vamos sanar a sua curiosidade com essa lista dos 10 livros que mais aparecem nesse tipo de seleção.
Ao longo dos séculos grandes livros foram escritos. E, inclusive, continuam a ser escritos e publicados até no século XXI.
E, por isso, são chamados de clássicos. Basicamente, um clássico é um livro que rompe a bolha do tempo e local em que foi escrito e continua sendo relevante muito tempo depois de sua publicação e em diversos lugares do mundo.
Nessa lista, selecionamos alguns dos maiores clássicos de todos os tempos.
Não necessariamente você precisa ter lido ou ler todos esses livros para ser considerado um leitor.
Mas, se você quer aprofundar seus conhecimentos em literatura, ampliar sua visão de mundo, aperfeiçoar seu vocabulário e conhecer histórias que conquistaram várias gerações, vale a pena dar uma chance para cada um desses livros!
Os 30 melhores livros de todos os tempos
Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez
Nesta história, conhecemos os Buendía que vivem no Macondo, um lugar fictício onde se passa o enredo. Acompanhamos várias gerações dessa família, a ascensão e queda do vilarejo em que vivem.
Este é o livro mais famoso do realismo mágico latino-americano e isso se deve ao fato de que é uma mistura (que deu muito certo!) de vários elementos na narrativa.
Nessa obra, você encontra ficção misturada com realidade, além de eventos da história colombiana.
Sem dúvidas, esse é um livro importante para expandir a sua visão de mundo!
Nele, Gabo (como é conhecido Gabriel Garcia Marquez) trabalha temas muito importantes de forma ilustre, como a solidão – que já está no próprio título da obra), fantasia, guerras, política, comércio e até mesmo temas polêmicos, como incesto.
“A solidão havia selecionado suas memórias e incinerado os amontoados entorpecentes de lixo nostálgico que a vida havia acumulado em seu coração e purificado, ampliado e eternizado os outros, os mais amargos.”
Cem anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez
Talvez seja este um dos motivos que tornaram essa obra o que ela é hoje, um clássico, um livro atemporal. Afinal, apesar de ter seu foque fantasioso e ser bastante fictícia, é uma obra que trata sobre sentimos humanos, aquilo que todos nós sentimos.
Se você que mergulhar em uma obra de alta qualidade literária, que conquistou leitores do mundo inteiro ao longo das últimas 5 décadas, dê uma chance para o romance mais famoso do Gabo.
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
Orgulho e Preconceito é um romance que vem conquistando o coração dos leitores ao longo dos últimos séculos, sendo o mais aclamado dos livros de Jane Austen, uma das maiores escritoras do mundo.
Nele, conhecemos Elizabeth Bennet, uma das 5 filhas da família Bennet, e o Mr. Darcy, um homem rico e de boa família, mas rígido e fechado.
A sra. Bennet, mãe das meninas, busca casar bem cada uma de suas cinco filhas e quando um bom partido chega ao lugar em que elas moram, ela vê a oportunidade de casar a sua filha mais velha.
Em meio a isto, Elizabeth, a segunda filha mais velha da família, conhece e abomina quase que imediatamente o senhor Darcy, após ele tecer comentários grosseiros sobre ela, suas irmãs e sua mãe.
No entanto, lado a lado com o orgulho e os preconceitos de cada personagem, brotam sementes de amor e admiração que se mostrarão muito mais fortes do que os motivos para ficarem separados.
Tenho lutado em vão. Não resistirei. Meus sentimentos não serão reprimidos. Você deve permitir que eu lhe diga o quão ardentemente eu a admiro e a amo.”
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
Este é o romance que inspirou diversas narrativas românticas ao longo dos séculos, inclusive nos romances contemporâneos.
Afinal, quem não ama aquele tipo de romance em que os dois protagonistas começam se odiando e acabam descobrindo interesses mútuos, afinidades e sentimentos?
Pois é, esta é exatamente a narrativa do enredo de Orgulho e Preconceito, que não tem uma linguagem muito difícil e é um dos maiores clássicos de todos os tempos.
1984, de George Orwell
1984 foi uma fantasia futurista e se tornou um dos livros mais influentes do século passado, tendo alta relevância para os tempos naturais.
Nesta obra conhecemos Winston, que vive em uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde cada pessoa tem que agir de forma coletiva, sem ações individuais.
O Grande Irmão observa a todos, o tempo todo, de forma cruel e cínica.
No entanto, não demora até Winston começar a desafiar essa ditadura e todo o desenrolar do livro acontecer.
Para quem ama livros de ficção que possuem críticas sociais, econômicas e políticas, com certeza esta é uma leitura obrigatória!
“Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota prensando um rosto humano para sempre.”
1984, de George Orwell
Não é á toa que este é um livro que conquista leitores de todos os lados dos espectros políticos: direita, esquerda, centro, e até mesmo quem não se identifica em nenhuma posição política.
Falando sobre poder, liberdade, o verdadeiro papel do Estado, ditadura, o livro nos faz repensar como vivemos e que futuro queremos construir.
Crime e Castigo, de Fiodor Dostoiévski
Nessa poderosa obra, conhecemos a história de Raskólnikov, um jovem estudante que acaba cometendo um crime enquanto vagueia pelas suas de São Perterbugo.
Após cometido esse crime, Raskólnikov buscará a justificativa de que grandes homens da história mundial como César e Napoleão, foram assassinos absolvidos pela História.
O grande sucesso dessa obra se deve, especialmente, ao fato de Fiódor conseguir destrinchar a psicologia humana, seus abalos e as distorções sofridas.
“O que é que as pessoas mais temem? Um novo passo, uma palavra nova e própria, é isso que elas temem acima de tudo.”
Crime e Castigo, de Fiodor Dostoiévski
É um livro para mergulhar dentro da subjetividade dos homens, para se envolver, se emocionar, sentir raiva, nojo e se sentir parte do que é narrado.
Sem dúvidas, a leitura vai despertar todo tipo de sentimentos em você: raiva, angústia, compaixão.
Além disso, vai ampliar os seus conhecimentos históricos, te inserindo em um contexto histórico específico.
Um clássico que todos deveriam ler!
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Quem nunca ouviu falar em Dom Quixote?
Talvez você nem mesmo saiba sobre o que se trata a história ou quem foi Dom Quixote, mas com certeza já ouviu esse nome inúmeras vezes.
Dom Quixote é, na verdade, uma sátira escrita por Miguel de Cervantes às antigas novelas de cavalaria. De sátira, o livro passou a ser uma das maiores obras do mundo e, sem dúvidas, uma das maiores da literatura espanhola.
Nessa história, conhecemos nosso protagonista que deu seu nome ao título da obra, Dom Quixote é um cavaleiro medieval com cerca de 50 anos. Seu cavalo não é um alazão imponente e seu escudeiro é, na verdade, um camponês vizinho.
No século XVII, o gênero literário das novelas de cavalarias tradicionais era o que fazia sucesso na Espanha. Assim, nesta obra bem humorada, Miguel de Cervantes escreveu um personagem bem distinto do que os que protagonizava as obras de sua época.
Esta é uma obra, que inclusive, marca o fim da Idade Média na literatura, dando indícios já de características do romance moderno – o humor, as reflexões, a metalinguagem e tantos outros pontos.
Quem perde seus bens perde muito; quem perde um amigo perde mais; mas quem perde a coragem perde tudo.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
E, sem dúvidas, muito do sucesso de Dom Quixote se deve às inúmeras adaptações que a obra teve ao longo dos últimos séculos.
Encontramos obras infantis adaptadas, filmes, personagens que foram inspirados no caráter de Dom Quixote e na forma diferente dessa história.
Se você quer conhecer um pouco mais da literatura mundial e deseja ler um livro espanhol clássico, sem dúvidas precisa ler Dom Quixote!
O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
Em O Grande Gatsby mergulhamos em um clássico incrível!
O protagonista, Jay Gatsby, vive em um momento distinto da história: em festas em que a riqueza é esbanjada, jazz é a música do momento e o sexo é uma obssessão nos EUA.
E Jay é um misterioso anfitrião que abre as portas de sua mansão para receber as pessoas nas festas mais luxuosas. Jay também é perdidamente apaixonado por Daisy, uma mulher casada.
O Grande Gatsby foi publicado originalmente em 1925, logo após a Primeira Guerra Mundial e pouco antes da quebra da Bolsa de Nova Iorque.
Além de ser uma obra clássica bastante divertida, é uma dessas histórias que permite você ampliar seus conhecimentos e sua visão de mundo – assim como todos os outros clássicos que estamos citando nessa lista.
Devíamos aprender a mostrar a nossa amizade por um homem enquanto ele está vivo, e não depois de morto.
O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
É um livro para conhecer como a sociedade americana mudou drasticamente após a Primeira Guerra e o porquê das coisas serem como são na atualidade.
Sem dúvidas, você vai adorar essa obra!
Moby Dick, de Herman Melville
Moby Dick também é uma dessas obras que, embora poucas pessoas conheçam de verdade a história, muita gente já ouviu falar ou escutou referências.
Inclusive, nos filmes e seriados norte-americanos, essa obra é constantemente citada, tendo em vista que este é um livro lido e estudado nas aulas de literatura das escolas do Ensino Médio dos Estados Unidos.
Esta obra conta a história do capitão Ahab, narrada pelo tripulante Ismael. O capitão, que tem uma personalidade vingativa sendo cheio de mistérios, está em uma missão especial: capturar Moby Dick.
Assim, ele coloca toda a população tripulante de seu barco para caçar esta baleia lendária que, em dado momento, devorou sua perna.
Moby Dick é a baleia já conhecida e temida por todos os marujos mais experientes.
Nessa aventura, Herman Melville escreveu uma das maiores obras do mundo, misturando diversos gêneros literários como teatro, ensaio e a própria aventura.
Inclusive, muitas obras sobre navios, piratas e capitães do mar possuem diversas inspirações nesse clássico.
Pense: esta é uma obra que foi publicada originalmente em 1851, e até hoje coleta leitores ao redor de todo o mundo.
E a editora Antofágica realizou uma nova edição brasileira dessa obra, o que acendeu o interesse de diversos leitores brasileiros para conhecer essa história.
Essa nova edição está um primor, pois conta com mais de 160 ilustrações de Letícia Lopes, artista plástica. Além disso, a edição possui posfácios de Vinicius Duarte Figueira, do escritor Luiz Ruffato, da psicanalista e doutora em Letras Rita Isadora Pessoa e do tradutor Caetano Galindo.
A insanidade humana costuma ser uma coisa astuta e felina. Quando se pensa que fugiu, talvez tenha apenas se transfigurado de uma forma silenciosa e mais sutil.
Moby Dick, de Herman Melville
E, como já falamos em outro texto do Café e Livros, é muito importante buscar ler clássicos com bons textos de apoio, de modo que possamos entender a relevância daquela obra e passar a refletir melhor sobre ela.
E nada melhor do que aprender justamente com quem entende do assunto.
Por isso, vale a pena investir nessa edição incrível! É um livro que você realmente precisa ter na sua estante, mas, principalmente, você precisa ler e conhecer esta obra.
Guerra e Paz, de Liev Tolstói
Liev Tolstoi foi um dos maiores escritores do mundo. Nascido na Rússia, o autor viveu entre 1828 até 1910, quando faleceu.
A sua grande obra, Guerra e Paz, narra o percurso de cinco famílias da aristocracia russa durante os anos de 1805 a 1820, com o foco na marcha das tropas napoleônicas e o impacto que esse evento histórico teve na vida destas famílias.
O livro possui diversos elementos que conquistam os leitores, como as cenas de batalhas, os bailes da alta sociedade, intrigas e personagens marcantes.
Entre narrativas do cotidiano aristocrático russo e grandes eventos mundiais, como a invasão de Napoleão em 1812, Tolstoi tece uma história sobre a Russa, imponente, magistral e humana.
No entanto, este é um super livro – tem mais de 1.500 páginas. Ou seja, é aquela leitura bastante densa, com uma narrativa um pouco mais arrastada.
Claro que é uma obra enriquecedora e todo leitor que deseja conhecer os grandes clássicos mundiais precisa ler este livro.
Afinal, é uma obra para expandir o seu conhecimento sobre a Rússia, a literatura russa (uma das maiores do mundo; se não for a maior!), além de expandir sua cultura e conhecimento de mundo, de modo geral.
“O inverosímil em matéria de sentimentos é o sinal mais seguro da verdade.”
Liev Tolstói
Para além disso, Guerra e Paz é um livro bastante humano que trata sobre a natureza humana, aqueles sentimentos que nos conectam.
Dessa forma, embora seja uma leitura cheia de acontecimentos históricos e fatos que podem ser desconhecidos para nós, é um livro também que conecta o leitor com os personagens.
Ou seja, você vai sentir angústia, empatia, entrar nos conflitos com os personagens, amar, odiar e sentir parte do enredo. Esta é a beleza de um livro tão bem escrito, com grande qualidade literária.
O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger
Em O Apanhador no Campo de Centeio, conhecemos Holden Caufield que acabou de ser expulso de mais uma escola. Assim, ele decide tomar a decisão de pegar o trem para Nova Iorque, vagando pela cidade durante três dias até que a própria escola fale com seus pais acerca da expulsão.
Durante os dias e noites na grande cidade, ele embarca em situações complicadas e emoções ainda mais turbulentas.
Encontros confusos, brigas com pessoas desprezíveis, reencontro com ex-namoradas e visitas à sua irmã Phoebe, provavelmente a única pessoa no mundo que pode entendê-lo.
Com estas características, O Apanhador no Campo de Centeio se tornou um livro clássico e vendeu mais de 70 milhões de cópias desde o lançamento, há 70 anos.
O livro narra sobre a adolescência, esse toque de anarquia e rebeldia da idade, o humor ácido e feroz, além de uma escrita muito ágil e fluida.
Ou seja, esta é uma boa escolha literária para quem deseja começar a ler os clássicos, mas não quer iniciar por um livro muito denso e difícil de ler.
Há coisas que deviam ficar do jeito que estão. A gente devia poder enfiá-las num daqueles mostruários enormes de vidro e deixá-las em paz.
O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger
Um ponto bastante positivo dessa obra que agrada os leitores é o fato de ser uma narrativa em primeira pessoa pelo ponto de vista do Holden, nosso protagonista.
Assim, conseguimos nos sentir lado a lado dele durante toda a história, conhecendo seus pensamentos, sentimentos e dramas. Mergulhando, de verdade, em tudo que está acontecendo.
Isso é, com toda a certeza, muito enriquecedor para a experiência de leitura.
Como este foi um livro que influenciou e moldou diversas gerações de jovens ao longo das últimas décadas (especialmente no século XX), é uma obra interessante para ser lida e analisada, diante das mudanças sociais.
Hamlet, de William Shakespeare
Hoje, Shakespeare é o poeta nacional da Inglaterra, graças as suas clássicas obras.
Provavelmente você já conhece bastante das histórias escritas por este escritor, como o clássico Romeu e Julieta, que até hoje conquista os apaixonados por romances trágicos.
Além disso, Shakeapere escreveu muitas outras peças importantes, que misturam bom humor, com acidez, tragédias, amor e política, entre elas: Sonho de uma Noite de Verão, O mercador de Veneza, Júlio César, Muito Barulho por Nada e, claro, Hamlet.
Hamlet é um jovem príncipe que se encontra com o fantasma de seu pai, o qual alega que seu próprio irmão, que agora é casado com sua viúva, foi o seu assassino.
Assim, Hamlet cria um plano para testar se tal acusação é verdadeira e seu tio é, na verdade, o assassino de seu pai. E começa a planejar a sua vingança brutal.
No entanto, sua loucura começa a causar danos, tanto para os culpados, quanto para os inocentes.
Já deu para perceber que, nesta obra, encontramos um clássico de tragédia, não é?
“O hábito revela o homem.”
Hamlet, de William Shakespeare
É um livro curto, de 320 páginas, mas como foi escrito originalmente como uma peça, possui aquela leitura fluida, rapida e instigante.
Além disso, a história é bastante interessante e brinca o tempo inteiro com a mente do leitor, apontando culpados e inocentes e nos fazendo criar nossas próprias teorias.
Se você busca ler uma das maiores histórias da literatura mundial, precisa ler também Shakespeare, e Hamlet é uma boa forma de começar a ler esse autor!
Existem muitos livros bons publicados no mundo. Por isso, selecionar apenas 20 é uma tarefa muito desafiadora.
Locke and Key
A mãe das crianças, Nina Locke, escolhe se mudar com seus filhos para a cidade em que o pai cresceu em busca de entender mais sobre sua vida conhecendo melhor sua trajetória na infância e adolescente.
A casa, propriedade da família Locke, é imensa e esconde diversos compartimentos. A construção está na família há muitos anos sendo conhecida por todos da pequena cidade.
São três filhos: Tyler, Kinsey e Bode, todos mudando de cidade contra a sua vontade, vivendo a dor do luto e perda do seu pai após uma enorme confusão com um de seus alunos.
A aventura da saga inicia quando Bode, o filho mais novo, ouve um sussurro que o leva a uma chave, chave essa que abre a porta de uma espécie de depósito, o fazendo a reativar um inimigo antigo do seu pai que se transformará em um vilão difícil de derrotar.
Os irmãos encontram outras chaves, descobrem suas utilidades mágicas e também descobrem acontecimentos obscuros do passado de seu pai.
Locke And Key é uma saga de livros incrível para quem gosta de histórias de aventura que vai deixar levar você a um carrossel de sentimentos.
Locke and Key foi adaptada em uma série da Netflix com 4 temporadas, vale a pena assistir também e comparar com os livros que mistura aventuras e trazem pessoas com características e, problemas reais.
Veja também nossa lista com melhores livros de Stephen King se você gosta de livros de terror.
Assassin’s Creed: Saga
Além disso, a história mistura elementos de ficção com fatos e personalidades importantes da história que realmente existiram. E isso torna tudo ainda mais emocionante.
Os dois primeiros livros contam a história de Ezio que, após passar por um momento traumático quando ainda adolescente, se vê forçado a mudar sua forma de agir para se proteger e vingar a morte de seus familiares.
Ezio descobre que seu pai guardava segredos importantes que colocaram em risco a vida da família e é aí que tem consciência da Ordem dos Assassinos.
Que, ao contrário do que você pensa, são os mocinhos da história. Os assassinos estão em uma missão principal: proteger a maçã, um artefato importante, dos templários, que a querem para mudar a forma como vemos o mundo.
Nosso personagem principal nos leva a viver diversas aventuras que tiram o fôlego e não cansam, nos fazendo a querer sempre mais. Você acabará o livro em poucos dias.
Os demais livros da saga contam histórias de outros personagens importantes, mas, todos inseridos no contexto da ordem dos assassinos.
Vale a pena conferir e se apaixonar pela narrativa de aventura e ação.
Outlander
Claire, nossa personagem principal é uma enfermeira de guerra que finalmente tem tempo disponível para curtir a lua de mel com seu esposo. Ao se hospedarem na casa de um amigo do marido, tem seu futuro previsto de forma confusa por uma mulher que lê folhas de chá.
As primeiras páginas do livro, assim como o primeiro episódio da série, são parados e de ritmo lento, mas, vale a pena insistir e descobrir o que vem logo após.
A aventura se inicia quando Claire, sem intenção alguma, viaja no tempo e se vê na Escócia, em meio ao contexto de embates frequentes entre a nação e a Inglaterra, grande potência colonizadora da época.
Para se proteger, precisa se casar com Jamie contra a sua vontade, mas, a relação dos dois, posteriormente, revela uma enorme conexão. Um casamento de causar inveja em qualquer um.
Jamie, como um combatente, se envolve em diversos conflitos e Claire, como uma viajante do futuro que conhece o desfecho de alguns eventos históricos se vê forçada a voltar para o seu tempo e marido grávida de outro homem.
Claire e Jamie se encontrarão novamente? Como ficará a relação de Claire e seu antigo marido? Leia o livro e descubra todas as respostas e se apaixone pela história, assim como eu.
Quem é Você Alasca
- Livro
- Green, John (Author)
- 336 Pages – 06/17/2015 (Publication Date) – Intrínseca (Publisher)
- John Green (Author)
- 240 Pages – 01/01/2010 (Publication Date) – WMF Martins Fontes (Publisher)
Quem é você Alasca conta a história de Miles, um garoto que se interessa pelas últimas palavras de personalidades históricas importantes e muda de escola em busca do seu “grande talvez”
No colégio interno, renomado pelo nível de ensino e organização estrutural, Miles conhece o Coronel que posteriormente se transformaria em um de seus melhores amigos.
Uma das alunas da escola, Alasa, desperta a atenção de Miles pela sua personalidade envolvente, sensual e misteriosa, entretanto, Alasca se mostra instável e explosiva diversas vezes.
Após um evento trágico com um dos alunos da escola, Miles e seus companheiros se veem na posição de superar o luto e se compreenderem melhor explorando sua individualidade enquanto juntos, juntam peças do quebra-cabeça que envolvem a morte de um dos integrantes do seu grupo.
Esse livro de Jhon Green é mais um exemplar emocionante do autor que nos faz questionar diversos aspectos e comportamentos que adotamos ao conviver com outras pessoas e na busca incansável por descobrir quem realmente somos.
O Orfanato da Senhorita Peregrine: Saga
- Livro
- Riggs, Ransom (Author)
- 352 Pages – 11/01/2016 (Publication Date) – Intrínseca (Publisher)
O orfanato da Senhorita Peregrine para Crianças Peculiares é um livro de ficção que mistura elementos clichês com ideias inovadoras que prendem o leitor e tornaram a saga muito famosa mundialmente.
Em o Orfanato da Senhorita Peregrine você conhecerá uma história incrível criada a partir de uma premissa comum: indivíduos com super poderes.
A saga é dividida em duas partes que estão conectadas e envolvem um mundo onde os peculiares, crianças com habilidades sobrenaturais, são vítimas de um grupo que busca pela vida eterna.
Jacob Portman, nosso personagem principal, vive uma vida monótona e se pergunta se um dia viverá grandes aventuras como o seu avô, que lhe contou histórias emocionantes sobre seu passado.
O que Jacob não sabia é que as histórias fantasiosas do avô eram reais e que em breve viveria emoções nunca imaginadas que colocariam sua vida em risco frequentemente.
Como personagens temos os peculiares, as crianças com poderes que vivem em uma fenda temporal guardada por uma ymbryne, a Senhorita Peregrine que, protege os peculiares dos Etérios, os vilões da saga.
Os etérios são indivíduos maléficos que buscam crianças peculiares para se alimentarem de seus olhos, dessa forma, em determinado momento, atingiriam a tão sonhada vida eterna.
Apesar dessa característica, conseguem se misturar com os seres humanos e são difíceis de serem identificados, colocando as crianças em maior risco. Por isso, vivem escondidas.
Os livros são ágeis e não cansam o leitor. Você se verá querendo comprar todo o box de uma só vez.
O livro Negro de Thomas Kyd
Nesse livro, você conhecerá Thomas Kyd, um jovem inglês que não tem família, por isso, vive nas ruas e por lá trabalha para ter como comer e se vestir.
Nosso personagem principal, ouve boatos de que um grande navegante está recrutando tripulantes para uma nova aventura marítima ao redor do mundo e, como um jovem sem perspectivas de futuro, se candidata para fazer parte da tripulação.
Na primeira viagem do grande navegador, ele retorna com uma enorme fortuna e desperta o interesse de indivíduos que querem enriquecer. Entretanto, a segunda viagem não é tão proveitosa quanto ficou no imaginário das pessoas, principalmente na de Kyd, que buscava, além de viver aventuras, retornar com melhores condições financeiras.
O capitão do navio se mostra cruel com seus marujos e como um homem que favorece apenas os nobres que estão entre a tripulação.
Esse é um dos melhores livros para ensinar história para crianças e jovens, pois, mostra, com muito cuidado histórico, alguns aspectos das grandes navegações, além de denunciar a visão europeia romantizada da trajetória dessas embarcações.
Você conhecerá um pouco mais do que acontece no interior dos navios e descobrirá como uma mesma narrativa pode fornecer novos dados para a compreensão dos viajantes europeus ao desbravar os mares em busca de novas descobertas e conquistas.
Veja nossa lista com outros livros para crianças e jovens.
É assim que acaba
Esse livro em específico, da Collen Hoover, trata de violência doméstica que incomoda muito a quem decide ler. Vai mudar sua perspectiva sobre mulheres que sofrem em relacionamentos abusivos.
A sensibilidade da narrativa é incrível, principalmente por levar o leitor a se colocar no lugar da personagem principal, uma mulher comum, assim como eu e provavelmente, como você é.
Lily, A personagem principal viveu de perto um relacionamento abusivo em terceira pessoa, já que seu pai agredia física e psicologicamente a sua mãe. Após a morte do seu pai, ela vê sua vida começar.
No livro É Assim que Acaba, Lily conhece um homem e você será levado (a) pensar que esse será um romance clichê, mas, as reviravoltas vão explodir sua mente.
Nossa menina meiga troca segredos com seu mais recente conhecido acreditando que nunca mais irá vê-lo. Porém, como um mach perfeito, passam a se relacionar em um relacionamento aparentemente saudável.
Você, como leitor, entenderá como inicia um relacionamento abusivo e o motivo pelo qual é tão difícil sair. Serão diversas cenas com atitudes que funcionam como consequências, mas, que originarão gradualmente um relacionamento abusivo.
Muitos leitores relataram ter melhor compreensão sobre o tema após a leitura.
Hoover é uma escritora conhecida por trazer histórias de romance e formação de casais nada clichês em suas narrativas.
A Guerra dos Tronos
Se você gosta de histórias em contextos medievais com elementos como castelos, espadas, cavaleiros, reis e muita briga por poder, esse livro pode se tornar um de seus favoritos.
A Guerra dos Tronos conta a história de um trono que após tomado a partir de um golpe, nesse caso necessário, envolve diversos indivíduos que atuam por interesse próprio e mostram a estrutura caótica por trás do governo de um reino.
Além de alguns elementos históricos para contextualizar o leitor no espaço em que se passa a narrativa, o autor inseriu elementos que fazem da saga única nesse meio.
Dragões, escravos sendo libertos, assassinatos como meio necessário para retomada de poder, conspirações, alianças perigosas e desejos carnais de indivíduos com características reais são reveladas em uma história envolvente impossível de não gostar.
Além disso, a saga também relata acontecimentos ocorridos antes da história principal que deu origem à série GOT.
Esse livro é para quem quer uma história medieval detalhada e que mostra a verdade crua por baixo da dinastia de reis e rainhas, além de uma abertura de portas para o que ocorria nas relações entre os nobres.
Os Miseráveis
Em uma história ambientada na França do século XIX, o leitor será guiado de forma leve e fluida sem preocupação em se preparar lendo sobre acontecimentos históricos. O autor cuidará disso para você.
Conduzido em uma narrativa vista como densa por diversos leitores, um homem preso por roubar pães é liberto e você será convidado, nas cinco partes em que é dividido o livro, a conhecer sua história e seu cotidiano a partir de então.
Apesar de denso e grande, todos os eventos são bastante emocionantes. Além disso, você poderá optar pela versão reduzida e ler ainda mais depressa.
Outros personagens surgem para comover o leitor fazendo com quem lê se identifique com as dores dos indivíduos apresentados e se compadeça com suas dificuldades.
O livro foi adaptado em um filme no formato musical, se você gosta desse estilo de obra, confira o filme e faça suas comparações.
Sherlock Holmes: Saga
O personagem principal é tão bem escrito que, por muito tempo acreditou-se que era um personagem real, principalmente em Londres, país de origem do autor Arthur Conandoyle.
O primeiro livro, denominado Um Estudo em Vermelho, nos apresenta Sherlock, um homem que preza pela sua individualidade e, Dr. Watson, que, posteriormente se transformaria em uma peça importante em toda a saga como melhor amigo do personagem principal.
Ainda sobre a primeira parte dessa saga, a polícia se vê diante de um crime impossível de ser solucionado e pede a ajuda de Sherlock Holmes. Assim, somos conduzidos pela forma inusitada de pensar e agilidade em resolver os casos para quais é designado.
Nosso personagem principal soluciona o caso na primeira parte do livro e, na segunda parte, o autor contextualiza o crime levando você a entender o motivo do crime.
Nos demais livros serão adicionados outros personagens a história fica muito mais interessante sendo melhor desenvolvida pelo escritor.
Você verá que a narrativa conta muito mais que a resolução de crimes complicados para a polícia inglesa. Vilões com grande potencial surgirão para complicar a vida de Sherlock e nos proporcionar histórias incríveis.
A saga Harry Potter, de J. K. Rolling
Não é segredo nem surpresa para ninguém que Harry Potter é um grande fenômeno e uma das maiores e melhores sagas de livros de todos os tempos.
A fama do bruxinho mais famoso do mundo não é à toa. Nenhum livro de qualidade mediana ganharia uma adaptação tão famosa para os cinemas. Imagine só 8 adaptações.
Pois é! No dia 26 de junho de 1997, foi lançado o primeiro livro da saga Harry Potter, “Harry Potter e a Pedra filosofal”.
A partir daí, o livro, que inicialmente foi rejeitado por várias editoras, se tornou um sucesso tão grande e tão rapidamente, que logo ganhou continuação, em 2 de julho 1998, com “Harry Potter e a Câmara Secreta”, e em 8 de julho de 1999, veio “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”.
O quarto livro, “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, foi lançado em 8 de julho do ano 2000.
No ano seguinte, em 2001, veio a primeira adaptação para as telas de cinema, mas isso não significou o fim dos livros. Ao longo dos anos, os filmes eram lançados enquanto os livros com a continuação das histórias também iam sendo lançados.
Certo, mas sobre o que fala essa saga de sete livros que ganhou outo filmes, sendo o último livro dividido em dois filmes para detalhar melhor a conclusão da história?
A saga acompanha a evolução e as aventuras de um menino órfão, criado por tios horríveis e um primo pior ainda, que nem imagina ser um bruxo até a visita de um homem muito grande e estranho, no dia do seu aniversário de 11 anos, que lhe conta toda a verdade e o leva para estudar magia e bruxaria na maior e melhor escola de todas: Hogwarts.
Lá ele conhece seus dois companheiros de aventuras e melhores amigos Rone Weasley e Hermione Granger.
Como se não bastasse toda a fantasia, elementos inéditos, personagens icônicos e aventuras que por si só já marcariam nosso imaginário, a autora J.K. Rolling ainda nos presenteia com um dos maiores vilões da ficção: Lord Voldemort, ou “você sabe quem”.
Os demais livros são: “Harry Potter e a Ordem da Fênix” (21 de julho de 2003), “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” (16 de julho de 2005) e “Harry Potter e as Relíquias da Morte” (21 de julho de 2007).
Todos eles foram adaptados para o cinema, sendo sucesso de bilheteria em todas as vezes e os livros tiveram diversas edições especiais.
Trilogia O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien
Falando em saga de livros revolucionária e extremamente importante, entra na lista os tão famosos livros de “O Senhor dos Anéis”.
Sendo inspirado em um livro muito antigo chamado “O Anel dos Nibelungos”, “O Senhor dos Anéis”, do escritor que consequentemente se tornou um ícone mundialmente famoso, J. R. R. Tolkien arrasta multidões de fãs espalhadas por todo o mundo.
Assim como os livros de “Harry Potter”, os livros de “O Senhor dos Anéis” ganharam adaptações para os cinemas.
Entretanto há algumas diferenças, não só na narrativa, mas também em outros aspectos como o número de livros e de filmes, já que a saga se trata de uma trilogia, ou seja, três livros e três filmes.
Diferente da saga anteriormente citada, nenhum livro for “dividido” em dois e transformado em dois filmes e todos os filmes adaptados dos livros de Tolkien ganharam vários prêmios Oscars.
Além disso tiveram também as obras spin-offs dos filmes, sendo uma outra trilogia baseada em apenas um livro escrito por Tolkie, lançado antes dos livros de “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit”.
É importante lembrar que a pesar de sua fama ser maior, a trilogia é apenas o fim de um universo inteiro criado pelo autor, que juntos somam 9 livros.
Mas do que se trata a história?
Nos livros chamados “A Sociedade do Anel” (29 de julho de 1954), “As Duas Torres” (29 de julho de 1954) e “O Retorno do Rei” (20 de outubro de 1955), nós acompanhamos uma longa jornada do bem contra o mal.
Nela, Frodo Bolseiro e o seu grupo formado por hobbits, homens, um anão, um elfo e um mago, assumem a missão de destruir um anel. Mas não é qualquer anel.
Este é o anel mais poderoso e consequentemente, o mais perigoso de todos, que pertenceu ao grande senhor das trevas, Sauron, que perdeu uma batalha para o rei Isildur, que ao tomar posse do anel, foi contaminado pela maldição que o levou à morte.
Durante muitas eras o anel ficou desaparecido. Entretanto, após ser encontrado por Gollum, mais conhecido como Smeagol e depois roubado pelo tio de Frodo, Bilbo, o anel agora será finalmente encaminhado para a destruição.
Mas essa jornada não será nada fácil, visto que as forças do exército de Sauron e outras criaturas e pessoas estão em busca desse anel.
Para piorar tudo, o único jeito de destruir o anel, é jogando-o no vulcão onde o mesmo foi forjado. Vulcão esse guardado pelo grande olho de Sauron e seu exército de orcs.
Recentemente o serviço de streaming da Amazon lançou uma série que contará a história de como tudo isso começou e como os anéis foram forjados. A história se passa há milhares de anos antes dos eventos de “O Senhor dos Anéis”.
Romeu e Julieta, de William Shakespeare
Saindo das sagas com mais de um livro, mas continuando nos sucessos revolucionários que atravessam anos e gerações, e ganham diversas adaptações, chegamos no grande clássico “Romeu e Julieta”.
O livro do grande e atemporal William Shakespeare, é provavelmente a tragédia romântica mais famosa de todos os tempos, e segue servindo de inspiração para diversas outras obras até os dias de hoje.
Contando a história de um grande amor partilhado entre dois jovens e proibido por suas famílias ironicamente rivais, o autor conduz o leitor à uma agonia e sofrimento empático pelos protagonistas.
Muito dificilmente você desconhecerá o final dessa história, visto que “Romeu e Julieta” virou um símbolo e foi copiado ou referenciado inúmeras vezes em diversas obras, sejam literárias ou audiovisuais.
Mas se você, por algum milagre, nunca tomou esse spoiler, fique em paz, pois não vai levar aqui hoje. Você só precisa saber que apenas a morte pode separar esses dois.
Nesse livro, nós conhecemos dois jovens: Julieta, uma adolescente de apenas 13 anos, da família Capuleto e Romeu, um jovem de 17 anos, da família Montéquio.
Estas duas famílias alimentaram uma rivalidade durantes muitos e muitos anos, mas isso não impediu os dos jovens de se apaixonarem.
Diante da impossibilidade de haver um consentimento por parte das famílias, para que esse amor pudesse ser expressado, Julieta bola um plano infalível para conseguir a permissão das famílias.
O que ela não esperava, era que o plano não de fato era infalível.
Hoje em dia, as adaptações audiovisuais dessa obra lançada em 1597, retrata os dois protagonistas um pouco mais velhos, visto que na época do lançamento essa tão pouca idade era considerada normal.
O clássico se tornou referência do tema “amor proibido” e é sempre inevitável fazer a comparação sempre que nos deparamos com uma história do tipo, seja ela real ou não.
O pequeno príncipe, de Antonie de Saint-Exupéry
O livro “O Pequeno Príncipe” é um clássico literário mundial. As metáforas filosóficas cheias de significado, voltam ao gosto popular de tempos em tempos.
Além da história fantasiada com temática profunda e extremamente útil, algumas referências como a raposa, a rosa, o chapéu que não é chapéu (é um elefante), a questão sobre sermos eternamente responsáveis por tudo aquilo que cativamos, a história trás vários outros elementos.
Ultimamente, com a era digital e a popularidade das redes sociais, várias frases icônicas dessa obra passaram a estampar posts e virar legenda de fotos publicadas pelos internautas.
Se trata de um livro relativamente antigo, pois não é tão antigo quanto “Romeu e Julieta” de Shakespeare, mas também não é tão atual quanto “A Culpa é das Estrelas” de John Green.
Inicialmente, você pode achar que se trata de uma simples literatura infantil, mas ao ler, percebe que as reflexões propostas no livro causam um efeito de atemporalidade e faz com que ele seja igualmente interessante para todas as idades, de maneiras diferentes.
Lançado em 06 de abril de 1946, o livro intitulado “O Pequeno príncipe”, escrito por Antoine de Saint-Exupéry, narra a jornada de um piloto de avião, que é quem narra a história, que faz um pouso forçado em uma área do deserto do Saara e tenta consertar o avião.
Ele conta que nesse tempo, se aproxima dele um menino loiro de cabelos cacheados, muito bem arrumado, tal qual um príncipe, como ele mesmo classifica.
Esse pequeno garoto habitava o asteroide B612, e a partir dali esse pequeno príncipe começa a narrar uma série de histórias para esse piloto protagonista. Ou será que ele é mesmo o protagonista dessa história?
É importante lembrar de um fato narrado pelo piloto, de uma decepção causada nele pelo mundo dos adultos que não entendem a imaginação e criatividade infantil, que ele diz ter sido tão frustrante que o fez desistir do sonho de ser um pintor, sendo ainda um menino.
O menino conta ao piloto que morava no tal pequeno asteroide, aonde tinha apenas três vulcões, sendo um deles inativo, e uma rosa, que era sua grande amiga, mas por ser uma rosa vaidosa e de temperamento difícil, um dia ele decidiu ir embora.
Ele saiu em busca de um carneiro, pois segundo ele, o Baobá estava tomando conta do seu planeta. Mas esse carneiro teria que ser um específico, que comeria os baobás, mas não comeria a sua rosa.
Ele pede para que o piloto desenhe um carneiro, mas não gosta dos primeiros. Então o piloto desenha uma caixa e diz que o carneiro estava lá dentro.
A partir daí, o Pequeno Príncipe começa a narrar suas aventuras para o piloto.
Conta que conheceu um rei que não tinha súdito algum e gostava de ordenar o que era óbvio, conta também sobre um bêbado que bebia o tempo todo para esquecer da vergonha de beber, sobre um homem extremamente vaidoso, um homem que vivia acendendo uma lamparina.
E conheceu a famosa raposa. A raposa é talvez a parte mais filosófica do livro. É ela quem dá valiosas lições para ele. Mas não foram os únicos que o menino conheceu e as aventuras estão longe de ser só isso.
Dom Casmurro, de Machado de Assis
Saindo de clássicos internacionais, entramos aqui em um grande clássico brasileiro. Uma obra do período literário realista do grande e imortal escritor Machado de Assis.
Dom Casmurro é, sem dúvida, um patrimônio da nossa literatura. Além de fundamental para quem deseja conhecer a literatura brasileira, esta é uma leitura extremamente prazerosa, com uma trama envolvente e personagens icônicos.
Quem nunca ouviu falar nos olhos de cigana oblíqua e dissimulada de Capitu? Melhor ainda, quem nunca ouviu falar em Capitu?
A história narrada no livro é a de Bento Santiago, ou Bentinho. Um homem na casa dos 60 anos de idade que já adiante de antemão que tem muita coisa para contar.
No entanto, quando começamos a ler, percebemos ele dá que pouca importância para a sua vida em particular e detalhes específicos de sua infância, por exemplo. Ele está mais interessado em enfatizar a história de seu relacionamento amoroso com a Jovem Capitu.
Ela era sua vizinha e mais tarde se transformou no grande amor de sua vida.
Capitu é, com certeza, um dos personagens mais fascinantes de todas as obras de Machado de Assis. Talvez até de todos os escritores brasileiros. Na história, ela possui um poder extraordinário de sedução. Machado de Assis a descreve com olhos que têm o poder de atrair, assim como a ressaca do mar.
Existem outros personagens, mas a trama principal, a maior parte do tempo gira em torno desses dois.
Ao longo da narrativa, nós vamos tomando conhecimento dos fatos a partir da visão de Bentinho. Os fatos narrados a partir de seu ponto de vista. Do que ele acredita que seja verdade.
Quando jovem, Bento que era de uma família rica, era sustentado por sua mãe, a viúva dona Glória, que após perder seu primeiro filho, jurou que o segundo seria padre.
Mesmo apaixonado por Capitu ele vai para o seminário, graças as pressões da mãe. É lá que ele conhece e se torna grande amigo de Escobar, e juntos eles convencem os pais de tirá-los daquele lugar. Com isso, Bento acaba se formando em direito e se casa com Capitu.
E aqui chegamos ao grande plot da história.
Após a morte de seu melhor amigo, Escobar, ele começa a refletir e fazer ligações e deduções que o levam a acreditar que a sua amada Capitu teria cometido adultério, o traindo com o seu melhor amigo.
Bento chega a cogitar e acreditar que o filho com quem teve com Capitu, na verdade não seria seu, e sim um fruto da traição de Capitu e seu amigo.
O livro transforma o leitor em juiz. Nós somos obrigados a assumir um lado e acreditar ou não na inocência de Capitu.
Dom Casmurro foi publicado em 1899 e até hoje é considerado um clássico atemporal da nossa língua e ganhou adaptações audiovisuais, sendo a mais famosa, a minissérie “Capitu” da Rede Globo.
Odisseia, de Homero
Agora vamos a uma das mais icônicas obras de todos os tempos, a poesia épica, Odisseia de Homero.
Esta é uma epopeia, uma obra que narra sobre fenômenos lendários e míticos que geralmente retratam um povo e uma cultura específica.
Essa obra é tão importante que influenciou outros escritores ao longo dos tempos, como o português Luís de Camões ao escrever “Os Lusíadas”, o alemão Wolfgang von Goethe com “Os Sofrimentos do Jovem Werther”, o russo “Tolstói com Anna Karênina” entre outros.
Em “Odisseia” a história acompanha o protagonista Odisseu.
Mas antes de dizer sobre o que se trata, é importante falar brevemente sobre as três principais traduções do livro para a língua portuguesa.
A primeira feita por Manoel Odorico Mendes, foi feita no século IX e publicada apenas em 1928, é tida como a mais difícil de se entender, por se tratar de uma tradução feita em uma linguagem muito rebuscada, erudita e usar nomes latinos para as divindades.
A segunda foi feita por Carlos Alberto Nunes e foi publicada na década de 1960. Seu objetivo central era seguir a métrica da obra original, o que deu em uma tradução mais ritmada e palpável para o leitor.
A terceira tradução é de Trajano Vieira, professor universitário de língua grega, publicado em 2011.
Existe uma tradução mais conhecida, portuguesa, de Frederico Lourenço e uma brasileira mais recente de Christian Werner.
O livro, além de uma tradução, é uma adaptação, pois inicialmente, a “Odisseia” era uma obra cantada.
Pelo menos uma vez na vida, você já deve ter ouvido falar na palavra “odisseia”. Essa palavra significa basicamente uma viagem cheia de peripécias e aventuras. E essa definição cai como uma luva para a história.
Odisseu lutou na famosa guerra de Tróia, e agora com o fim da guerra, seu maior desejo é voltar para casa. Entretanto, coisa variadas e inusitadas acontecem e o impedem de voltar por sete anos. Inclusive por vontade divina, pois Posseidon não gostava de Odisseu.
Somando os 10 anos que durou a guerra com os 7 anos que ele passou tentando voltar, são 17 anos longe de casa.
Mas esse não é o maior problema, pois logo de início somos apresentados ao filho e à esposa de Odisseu, que estão em Ítaca, desesperados com seu sumiço, já que após 10 anos de guerra, todos os soldados já retornaram.
Com o sumiço de Odisseu, seu castelo é tomado por diversos pretendentes de sua esposa, que estão de olho em suas posses e riquezas, agora que ela está supostamente viúva.
A deusa Atena se encarrega de auxiliar a volta de Odisseu, que passou esses sete anos preso na ilha de Calipso, uma ninfa que consegue aprisiona-lo ali por muito tempo.
Mesmo após voltar para casa, ele ainda tem de conseguir provar sua identidade para conseguir expulsar todos aqueles pretendentes e reaver sua família e seu lar.
O conto da Aia, de Margareth Atwood
Partindo para algo um pouco mais atual, mas também nem tanto, temos “O Conto da Aia”, de Margaret Atwood, publicado em 1985.
Esse livro é uma distopia na qual os Estados Unidos, assim como sua democracia, já não existem mais. Os EUA se chamam agora de República de Gilead, e nela todas as mulheres já perderam os seus direitos. Nessa realidade, elas servem apenas para procriar.
Exemplificando para que fique mais fácil de entender, imagine que o congresso brasileiro, inclusive o presidente, inteiro é assassinado por um grupo de jovens cristãos fundamentalistas.
Com este crime eles tomam o poder e dão adeus à constituição que rege as nossas leis, acabando com todos os direitos garantidos e emoldando tudo em outra ditadura. A diferença é que esse regime não seria militar, e sim cristã. Mas totalmente distorcido por eles. Seria um regime totalitário teocrático.
Pois é exatamente isso que acontece no livro, só que nos EUA logo no início do livro.
Devido a questões de meio ambiente sendo degradado, poluição, doenças e outras coisas tão ruins quanto, o grupo intitulado “Os filhos de Jacó” aplica um golpe e assume o poder, instaurando a República de Gilead.
Nessa república, as mulheres não têm nenhum direito, pois com tudo que aconteceu no planeta, as mulheres acabaram ficando inférteis e a fertilidade virou realidade.
Estas Mulheres férteis foram caçadas, raptadas e levadas para uma lavagem cerebral.
É nessa parte que conhecemos as castas desse sistema.
As aias: a mulher que ainda é fértil e é obrigada a ir morar na casa da esposa do comandante e do comandante e servir a eles, servindo de reprodutora para eles.
As tias: são as responsáveis pela tortura psicológica e lavagem cerebral como as futuras aias. Elas criam diversas situações hipotéticas para as aias, onde as mesmas são obrigadas a escolherem sempre o que é melhor para os homens
As Marthas: são mulheres que cuidam da casa como uma doméstica e governantas, já que não servem para procriar como as aias.
É interessante citar que nesse regime totalitário, tanto as universidades quanto os advogados foram extintos, pois de acordo com eles, se você é acusado, você é morto. Ninguém pode ser defendido.
O livro é narrado por uma aia chamada Offred, que se muda para a casa do comandante Fred e sua esposa.
Inclusive, seu nome nem é Offred. O nome real dela não é revelado. Acontece que as aias ganham nomes novos ao serem mandadas para as casas dos comandantes. Seu nome significa “of Fred” que na tradução para o português é “de Fred”, o comandante.
Ela tinha uma vida normal, com um marido, um emprego e uma filha pequena, mas a partir do momento em que as mulheres perderam seus direitos, ela foi sequestrada, sua filha foi posta para a adoção e seu marido nunca mais teve seu paradeiro revelado.
O livro é muito forte. Contém cenas de violência e conta com a famosa “cerimônia”, que nada mais é que uma romantização, feita por esse regime totalitário, do estupro.
Por ser muito bem escrito e ter uma trama original e criativa que prende a atenção do leitor e traz várias reflexões, ele acabou ganhando uma adaptação para o audiovisual, com a série norte-americana “The Handmadi’s Tale”, que se tornou um fenômeno mundial.
O diário de Anne Frank
Um livro que deveria estar na mesa de cabeceira de todo mundo, é sem dúvidas “O diário de Anne Frank”, publicado pela primeira vez em 25 de julho de 1947, e veio tendo outras edições ao longo dos anos.
Para quem não sabe, Anne Frank foi uma menina judia, nascida na Alemanha e vítima do Holocausto da Segunda Guerra Mundial.
Dois anos após sua morte, foi divulgado o seu diário, onde ela registrou os o que aconteceu em sua vida durante o período em que esteve se escondendo do exército nazista, com sua família.
Anne ganhou o diário em meados de 1942, e o mesmo começa como qualquer diário de uma menina de 13 comum. Ela conta sobre suas amigas, sobre a escola, sobre garotos que ela está começando a olhar de uma maneira diferente e sobre como ela tinha problemas que depois se tornariam extremamente fúteis, perto de tufo que viveu.
Embora tenha nascido na Alemanha, Anne e sua família se mudaram para Amsterdã, na Holanda, assim que o governo nazista assumiu o controle da Alemanha. Eles buscavam uma vida melhor e livre.
Essa vida durou pelo menos apenas 10 páginas do diário.
Isso porque ela e a família tiveram de se esconder em um anexo secreto da casa, pois a Holanda tinha sido invadida pelo exército alemão, já tomando uma proporção maior.
Mas o que era esse anexo secreto?
Bom, Otto Frank, seu pai, trabalhava em um armazém, e no segundo andar do local, tinha um anexo secreto que ficava atrás de uma prateleira e tinha três cômodos.
Anne se mudou para esse anexo com sua família e uma outra família amiga, composta por um casal e um filho, para tentarem se esconde e sobreviver por mais tempo. Era realmente uma medida de desesperada de sobrevivência.
A garota relata tão minunciosamente como ela tinha esperança de que tudo aquilo ia mudar, que o leitor acaba se conectando com ela e tendo empatia com tudo isso que vai sendo narrado e descrito.
De certa forma, mesmo sabendo do fim, acabamos tendo esperança junto com ela, tamanha é a sua esperança de sair dali com vida e passar por cima de tudo aquilo.
Anne se tornou um exemplo de perseverança e esperança.
A pesar de viver na década de 40, através da forma como se expressou em seus relatos, ela se mostrou muito a frente do seu tempo.
No diário, Anne fala sobre coisas como o relacionamento complicado com sua mãe e irmã e o bom relacionamento que ela tinha com o pai.
Ela mostra também que acreditava na igualdade de gênero, o que nos faz imaginar que ela teria sido uma mulher forte e empoderada, se tivesse sobrevivido.
Há também relatos sobre o medo e os cuidados que tinham que tomar no esconderijo. Patrulhas nazistas que passavam por lá e as notícias que o dono do armazém levava, quando ia levar água e comida.
Anne tinha planos de publicar o diário quando tudo aquilo acabasse. Ela desejava ser escritora e disse que esse era seu desejo, pois mesmo depois de morta, ela continuaria existindo.
Frankenstein, de Mary Shelley
Vamos agora para um clássico do terror. Considerado o primeiro livro de ficção científica da história, vamos falar agora brevemente sobre Frankenstein.
Ele foi escrito no século IX, mais precisamente em 01 de janeiro de 1818, pela escritora britânica Mary Shelley.
Seu sucesso foi e ainda é tanto que ele já foi diversas vezes adaptado para o audiovisual, teatro e faz constantes aparições em várias obras, se tornando um ícone pop.
Uma curiosidade que passou e ainda passa despercebida por muitas pessoas é que Frankenstein não é o nome do monstro, e sim o nome do cientista que o cria.
Acontece que ao longo dos anos, a figura ficou bastante conhecida até por quem nunca leu o livro e por quem nem imagina que o personagem vem de um livro. Com isso, criou-se a essa imagem equivocada.
No livro, nós acompanhamos Victor Frankenstein desde a infância e adolescência, até o momento em que ele se desafia a criar um ser humano.
Começando em forma de cartas enviadas pelo capitão de um navio para a sua irmã. Nessas cartas ele conta a história de um homem que ele resgatou do mar. Este homem é Victor, que conta sua história de vida para ele.
Nascido de pais ricos, ele sempre foi muito curioso e sempre quis mais. Morando em um campo com os pais, ele sempre teve a ambição de ser reconhecido e ser muito mais do que era.
Na adolescência, ao sair de casa para estudar, ele se depara com aquilo que ele acreditava ser a chave para leva-lo aonde queria: o reconhecimento.
Ele decide que fará algo grandioso criando um ser humano.
Entretanto, a tarefa não seria fácil, pois algumas partes do corpo humano são muito pequenas para serem reproduzidas. Então ele decide fazer uma pessoa de tamanho muito maior que o normal, para que fosse mais fácil de manusear estas partes.
Ele fica obcecado por essa empreitada e se afasta do resto do mundo, até de sua família, mal come ou dorme e quando ele termina e finalmente dá vida a este ser humano, ele percebe que criou na verdade um monstro.
Ao perceber o que fez, ele se desespera e foge, deixando esse monstro à mercê de si próprio. Ele se deprime e adoece, graças ao sentimento de culpa por ter criado esse monstro, e volta para casa.
Ao retornar, ele descobre que um de seus irmãos, ainda uma criança, foi assassinado. Assim que sabe da notícia, ele já se convence de que foi o monstro que ele mesmo havia criado, e começa uma caçada a essa coisa para eliminá-la.
Ao se encontrarem, o monstro conta para ele seu relato de vida, pois como havia sido criado, era como se ele fosse um bebê. Então ele relata para Victor como foi ter que aprender tudo sozinho ao longo dos anos, desde aprender a andar, falar, comer.
Deixo para você, leitor, descobrir o desenrolar desse grande clássico e saber quem é o verdadeiro monstro da história.
Divina comédia, de Dante Alighieri
Chegando na trigésima posição, nada melhor que citar aqui o grandioso clássico Divina Comédia de Dante Alighieri. A Divina Comédia foi publicada mais ou menos entre 1304 e 1321.
Ela é uma obra póstuma, ou seja, foi publicada após o falecimento do autor.
Esta é considerada uma das obras mais importante de todos os tempos, não só pela sua qualidade, mas porque Dante, seu autor, foi o primeiro poeta da Itália.
Inicialmente a obra foi escrita em dialeto florentino, dialeto de Florença, onde Dante nasceu, e como o italiano era considerada uma língua ‘feia’, isso fez com que inicialmente ela fosse rejeitada em outros países e demorasse de ser aceita e traduzida.
A Divina Comédia se chamava inicialmente apenas “Commédia”. Depois da morte de Dante, Giovanni Boccaccio, um escritor e crítico italiano resolveu renomear e chama-la como conhecemos hoje.
Assim como todos os outros poemas de Dante, esse é segue uma simetria baseada no número 3, uma regra chamada de Terça Rima, onde as três últimas letras das rimas do poema combinam e vão rimando durante todo o poema, o que o torna mais sonoro.
Mas essa simetria baseada no número 3 não para por aí. O próprio livro é dividido em 3: Inferno, Purgatório e Paraíso, e cada livro é formado por 33 contos. E cada um dos “locais” citados são separados em nove círculos, que por sua vez é a multiplicação de 3 x 3.
Mas de que se trata esse livro?
Bom, a “Divina Comédia” conta a história de uma viagem alegórica pelo mundo dos mortos. Nesse longo poema alegórico, o autor descreve a sua peregrinação pelo inferno, pelo purgatório e pelo paraíso.
Nessa viagem, no primeiro e segundo livro ele está acompanhado do poeta Virgílio, autor do poema Eneida, datado de 19 A.C., que conta sobre uma viagem ao centro da terra, e no terceiro está acompanhado de sua amada, Beatriz.
A história começa quando Dante está com 35 anos. Depois de viver em pecado, ele decide percorrer o caminho que o levará à virtude.
Com isso, em um lugar inóspito, ele encontra Virgílio, que assim como em Eneida, está no submundo e anuncia para Dante o seu propósito de guia-lo por ali até Deus, pelo rio Aqueronte, que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos, na barca de Caronte.
Após cruzar o rio, eles avistam o inferno, que tem um tem a aparência de um grande agulheiro em formato de funil, com nove círculos concêntricos separados entre eles. Em cada um, pessoas diferentes pagam seus pecados, avarentos, luxuriosos mentirosos e violentos, etc.
No inferno, Dante e Virgílio encontram inúmeros personagens da antiguidade clássica, como Cleópatra. Eles também têm a oportunidade de conversar com condenados que narram o que os levaram para lá.
No purgatório, as almas se purificam antes de entrar no paraíso. Ele é representado por uma alta montanha dividida em sete degraus, em uma ilha. Cada degrau simboliza um pecado capital.
Ao chegar ao paraíso, Beatriz quem lhe conduz pelos nove céus e pelo empíreo nos quais se vivem progressivos degraus de felicidade. No empíreo é onde fica Deus.
Essa obra representa uma alegoria que resume a história da humanidade e a visão de mundo medieval, com seus problemas políticos, sociais e religiosos. Além de julgar conhecidos políticos da época.
Artigo criado em Parceria por Rana Fernandes, Vanessa Oliveira e Alê Oliveira.
Nos conte qual livro você acha que também deve fazer parte dessa lista!