Os 7 Melhores Livros de C. S. Lewis Para Ler em 2023

Clive Staples Lewis ou apenas C. S. Lewis, foi um dos mais importantes pensadores, teólogos, apologistas cristãos e escritores do mundo, além de ter se tornado na segunda metade do século XX um dos maiores autores da história.

O professor universitário de Oxford nasceu em 1898 em Belfest, Reino Unido e morreu em 1963 em Oxônia, Reino Unido.

Britânico e dono de diversos best-sellers mundiais e autor de uma das sagas de livros mais amadas e conhecidas, C. S. Lewis, como já foi dito, era um grande apologista cristão e trazia em suas obras o toque de suas crenças na medida perfeitamente certa.

Ele não buscava, através da sua obra, forçar as pessoas a se converterem ao cristianismo.

Ele falava sobre os temas presente, não só no cristianismo, mas na sociedade como um todo, de uma maneira tão honesta e clara que até hoje o leitor se sente tocado e envolvido por sua narrativa, independente da geração.

Além de suas criações fantasiosas de ficção maravilhosas que encantam pessoas de todas as idades.

Pensando na genialidade e importância desse escritor para o mundo, o Café e Livros trouxe hoje, os 7 melhores livros de C. S. Lewis.

Cartas de um diabo a seu aprendiz (1942)

EM OFERTA Cartas de um diabo a seu aprendiz
Cartas de um diabo a seu aprendiz
Em “Cartas de um diabo a seu aprendiz”, C. S. Lewis traz uma divertida, cômica e irreverente história contada através de correspondências de um diabo com seu sobrinho aprendiz. Aqui, o autor mostra seu lado irreverente e podemos desfrutar de um livro sério, mas não pesado, que aborda temas como o livre arbítrio.

Talvez você não saiba, mas C. S. Lewis era amigo de R. R. Tolkien, o criador do universo de “O Senhor dos Anéis” e autor de todos os livros desse universo.

Mas qual a importância dessa informação aqui nesse contexto? Bem, essa informação ganha um certo status de curiosidade bem interessante quando descobrimos que além de terem sido amigos, esse livro de C. S. Lewis foi dedicado a seu amigo R. R. Tolkien.

A obra intitulada “Cartas de um diabo a seu aprendiz” se tornou um clássico de Lewis e da literatura cristã, além de ser mais uma expressão da criatividade desse grande autor, pois explora a sua irreverência, ironia e astúcia.

Em “Cartas de um diabo a seu aprendiz”, o autor faz um retrato da vida humana em forma de sátira.

Sátira essa que traz uma divertida narrativa que se mostra criativa, fora da curva e bem inusitada, já que se trata de uma literatura cristã, em contar a história toda no ponto de vista do protagonista: o diabo.

Cômica e irreverente maneira de tratar o livre arbítrio.

Se algo assim já seria ousado nos dias de hoje, imagine em um livro que teve sua primeira publicação no início da década de 40.

A história se trata de correspondências entre um diabo e seu aprendiz, que por acaso é se sobrinho. Uma história incrivelmente original, que traz um humor inteligente e cômico, mas que não deixa isso tornar as coisas menos sérias, pelo contrário, a seriedade continua ali.

Esse livro, que se tornou um best-seller, mostra um lado mais irreverente e mais espirituoso do autor, com sua narrativa cômica e cheia de ironias.

Essa obra fala sobre a fraqueza humana e suas tentações, e mostra como superar tais tentações, além de tratar também do livre arbítrio.

Sendo assim, podemos considerar essa obra de Lewis como a maior já escrita sobre esses temas.

Os quatro amores (1960)

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Os quatro amores
C. S. Lewis faz em “Os quatro amores”, uma reflexão sobre o que é o amor e os separa em quatro modalidades: afeição, amizade. Eros e caridade. Além de mostrar como o conceito de amor virou uma coisa tão banal na sociedade contemporânea, ofuscando a beleza e o poder de um sentimento tão sublime.

Recentemente tem se falado muito sobre as tais 5 linguagens do amor, que são as formas como demonstramos o nosso afeto a alguém.

São elas: o toque físico, as palavras de afirmação, os atos de serviço, os presentes e o tempo de qualidade que passamos com quem amamos.

Sim, isso é muito importante dentro de relações de todos os tipos que envolvem o amor, seja o amor romântico, o amor entre amigos, entre família, etc.

Mas antes de toda essa discussão sobre as formas de expressar o amor, já havia uma outra: o próprio amor.

A final, o que é o amor? Quais são os tipos de amor? Quantos eles são?

Afeição, amizade, eros e caridade.

Isso é uma questão debatida até mesmo dentro da filosofia e ensinada no ensino médio nas escolas: os quatro tipos de amor. E é exatamente deles que esse livro de C. S. Lewis fala.

Em um momento onde o amor chega a ser banalizado e muitas vezes colocado em segundo ou até terceiro plano, como expressar esse sentimento que em muitos e muitos casos é tratado de uma forma tão rasa?

Lewis separa, trata, discute e explica cada uma dessas, que para ele, são as 4 modalidades do amor: a Afeição (que ele diz ser a forma mais básica), a Amizade (que ele julga ser a mais rara), Eros (o amor romântico, o amor entre casais) e a Caridade (o qual o autor diz ser o maior e menos egoísta de todos os tipos de amor).

Apesar de ter sido lançado há muitos anos atrás, esse livro continua sendo extremamente atual e relevante, o que justifica Lewis ser um dos escritores mais importantes do século XX.

Tudo isso dentro de uma perspectiva cristã, chegando a lembrar que foi justamente por amor que Deus criou à sua imagem criaturas tão imperfeitas, apenas para amar e aperfeiçoar todas elas.

A última noite do mundo (1960)

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A última noite do mundo
Esse é um daqueles livros que nos coloca para refletir. C. S. Lewis, em “A última noite do mundo”, faz uma reflexão sobre questões complexas, além de discutir sobre o poder da oração eficaz, assim como as palavras “eu creio” e levantar a questão da hipótese de existir ou não vida fora do nosso planeta de origem.

Além de escritor, C. S. Lewis era um grande teólogo muito popular e apologista cristão. Sendo assim, seus livros, mesmo que de forma implícita, contém mensagens e ensinamentos cristãos.

E não é diferente nesse que ele intitulou “A última noite do mundo”. Nele, o autor colocou um ensaio (ou estudo, se preferir chamar assim) bem lúcido e espirituoso sobre muitas questões religiosas que são complexas e bem intrigantes.

Nesse livro, Lewis também avalia e discute sobre as evidências do poder da oração eficaz e faz uma certa brincadeira com o significado das tão ditas palavras “eu creio”.

É bom saber que não é porque Lewis era um apologista cristão que ele era uma espécie de fanático religioso que só escrevia livros cheios de opiniões e histórias distorcidas e cheias de regras e preconceitos. Seus livros tratavam de temas variados.

Basta lembrar que estamos falando do autor de As Crônicas de Nárnia, então já podemos tirar por aí que os livros dele não são guias de ensinamentos de comportamentos cristãos ortodoxos.

Encare seus próprios conceitos sobre Deus.

Aqui ele nos leva a imaginar como o ser humano deve encarar os seus próprios conceitos sobre Deus e a encarar até mesmo a possibilidade de existir (ou não) vida em outros planetas além desse que vivemos.

É nítido o que ele era um cristão bem fora da caixinha, não é?

O livro, além de tantos temas intrigantes, fala também sobre questões como a volta de Cristo, contando com um perspectiva brilhante para embasar esse debate.

Como já é de se esperar do grande C. S. Lewis, ele não deixaria de fora dessa obra o seu toque de humor e ironia.

Além disso, ele faz uma mistura deles com paradoxos e uma marcante perspicácia que desafia a fé do leitor.

Existe muito a se esperar desse livro, pois é um dos mais completos do autor, sem dobra de dúvidas.

A abolição do homem (1943)

EM OFERTA A abolição do homem
A abolição do homem
Em “A abolição do homem, escrito por C. S. Lewis em 1943, o autor faz críticas aos pensamentos relativistas e ressalta a importância do que ele chama de valores absolutos. Além disso, ele faz um alerta sobre as consequências que a falta deles pode causar à nós como sociedade e extinguir a humanidade que há dentro de nós. Tudo isso de forma lúcida e acessível.

Como já foi dito aqui, Lewis não era nenhum fanático religioso que ditava regras. Ele acreditava muito em valores éticos e sociais e que devíamos preservá-los.

Ele acreditava e defendia a ciência e acreditava que ela deveria ser buscada de forma legítima, mas condenava a falta de valores nela. E trata isso como um dos pontos desse seu livro.

Sendo um dos livros mais debatidos de C. S. Lewis, “A abolição do homem” é um livro relativamente pequeno (128 páginas), mas muito denso.

Nele, o autor britânico trata o conceito de moralidade absoluta e de valores universais como o amor, o altruísmo e a caridade.

Além disso, por meio desses pensamentos ele expõe e alerta a sociedade sobre as consequências que a falta desses princípios traz para nós como um todo.

A conservação dos valores é essencial.

Aqui Lewis critica argumentos do relativismo e faz nessa sua obra um alerta para o que ele acredita ser os perigos de questionar ou ignorar esses tais valores morais objetivos.

Ele acredita que sem esses valores, nós humanos corremos o risco de perder a nossa humanidade.

Essa crítica ao relativismo é bem forte e ele defende com unhas e dentes a importância da preservação dos valores humanos essenciais para a convivência social harmônica e duradoura.

Sempre com bases sólidas e profundas para suas as argumentações, o autor mostra que o relativismo e que abolir a moralidade consequentemente equivale a abolir a nós mesmos como sociedade, ou seja, abolir o homem.

Além disso, ele convida a nós leitores a não nos rendermos à certas tendências relativistas que que está presente na sociedade de hoje.

Um livro do século passado que se mostra extremamente atual.

Cristianismo puro e simples (1952)

EM OFERTA Cristianismo puro e simples
Cristianismo puro e simples
Durante o período da Segunda Guerra Mundial, C. S. Lewis foi convidado pela BBC para fazer uma série de palestras explicando os fundamentos do cristianismo e sobre valores morais provindos dessa crença, com o proposito de trazer um pouco de humanidade e resgatar os valores humanos em um momento tão sombrio quanto aquele. Anos após, Lewis decidiu reunir esse material em um livro.

A Segunda Guerra Mundial foi, sem espaço para discordância, um dos períodos mais sombrios e amedrontadores da humanidade. Um período em que o próprio conceito de humanidade estava em completo estado de questionamento, diante de tamanha atrocidade.

Foi justamente nesse período em que C. S. Lewis, que na época era professor da universidade de Oxford, foi convidado pela rede BBC a fazer diversas palestras no rádio.

O intuito das palestras era explicar para as pessoas, naquele momento tão conturbado, bases e conceitos da fé cristã da maneira mais clara e simples possível.

Mais tarde, anos após o fim da pior guerra até hoje, o autor resolveu, por si próprio, ajustar todo o material dessas suas palestras e converter em um formato de livro. E então foi assim que nasceu essa sua obra intitulada “Cristianismo puro e simples”.

Esse livro se tornou mais um clássico de C. S. Lewis e da literatura cristã.

O cristianismo explicado da maneira mais simples possível.

Lewis era muito versátil e tinha a habilidade de produzir escritas lúdicas e\ou reflexivas que continham um fundo cristão e bíblico que nem sempre ficava perceptível logo de cara, mas esse seu trabalho já mostra de cara a sua proposta, baseando-se em fundamentos cristãos do início ao fim, bem explicitamente.

Mas não pense que por esse motivo o livro é maçante e fala de coisas que já estamos cansados de saber como “devemos amar o próximo”.

O livro vai muito além disso. Ele é versátil, é profundo, é intrigante, mas ao mesmo tempo tem um linguagem extremamente clara e acessível a todos.

Ele tem um ritmo gradativo e vai nos levando, sem que nós nos demos conta, a refletir sobre temas e conceitos complexos, além de provocar inúmeros debates. Tudo, é claro, como o título já diz, de forma pura e simples.

Mais de 70 anos depois dessas palestras que deram origem ao livro, sua temática continua assertiva e tão atual que é como se ele tivesse sido escrito nos dias de hoje, sendo assim uma obra atemporal, como todas desse genial autor.

O problema da dor (1940)

EM OFERTA O problema da dor
O problema da dor
Em “O problema da dor”, C.  S. Lewis usa a sua genialidade para entrar em assuntos espinhosos e delicados que têm como ponto de partida um questionamento que todos nós já fizemos ou ouvimos: Se Deus é tão bom e poderoso, por que então ele permite que nós sintamos dor e passemos por sofrimentos?”. O livro é cheio de reflexões que nos levam às respostas que procuramos ao começar o livro.

“Se Deus é mesmo assim tão bom e tão poderoso, por que então ele nos deixar passar por dores e sofrimentos?”

Eu tenho certeza de que você já se fez esse questionamento ou já ouvi isso de alguém. E se isso não partiu de você, já questionou isso a alguém, seja lá com qual finalidade: a de procurar entender ou fazer o outro se questionar.

Essa é um adas perguntas que mais testam a fé da humanidade em um Deus, principalmente um Deus bom e onipotente, como é pregado no cristianismo.

A final, qual seria a finalidade da dor, do sofrimento, da perda e até da morte?

Esse questionamento do porquê de Deus permitir que essas coisas aconteçam é o ponto de partida dessa obra C. S. Lewis que, assim como todo teólogo e pensador, já se fez esse questionamento.

Questionamento esse que é um dos mais usados na narrativa de quem busca questionar ou refutar a existência de um Deus amoroso presente na crença dos cristãos.

Por qual motivo nós sofremos

As questões abordadas no livro têm esse tema como norteador, mas não trata somente disso, tendo suas diversas ramificações que, no fim, levam a uma resposta para essa pergunta.

O autor já tinha em mente, nessa obra, que não seria nada fácil tratar de um assunto tão delicado e que é um dos principais pontos na descrença humana de um ser bondoso que cuida de todos nós.

Sendo assim, esse livro é cheio de empatia e acolhimento ao oferecer as respostas para tais questionamentos.

 Além disso, ele compartilha com o leitor a sua esperança, além de sua sabedoria, para que assim possa ajudar a curar o que ele acredita ser um mundo cheio de sede por de uma verdadeira compreensão da nossa real natureza humana.

Esse livro abrange, além desse tema, outros que interessam e intrigam diversas gerações diferentes.

As crônicas de Nárnia (1950 à 1956)

EM OFERTA As Crônicas de Nárnia. Brochura
As Crônicas de Nárnia. Brochura
Essa é provavelmente a obra mais famosa de C. S. Lewis. “As crônicas de Nárnia” é um a saga de 7 livros extremamente envolventes, criativos e fascinantes, que reúne fãs no mundo inteiro e foi a porta de entrada de muitas pessoas para o mundo da leitura. Com o personagem Aslan como ponto central, essa é uma história cheia de metáforas maravilhosas e inteligentes. Essa edição reúne os 7 livros.

É claro que não podia ficar de fora a obra mais famosa desse grande autor: As crônicas de Nárnia. A final, Lewis criou aqui uma das maiores obras de ficção e fantasia da história.

Ao todo são sete livros que compõem essa saga:

  1. O leão, a feiticeira e o guarda-roupas (1950)
  2. O príncipe Caspian (1951)
  3. A viagem do peregrino da alvorada (1952)
  4. A cadeira de prata (1953)
  5. O cavalo e seu menino (1954)
  6. O sobrinho do mago (1955)
  7. A última batalha (1956)

Cada livro desse conta com uma história fascinante que além de se passar no universo mágico e fantasticamente criativo de Nárnia, criado por Lewis, se conecta uns com os outros, fazendo com que as histórias sejam ainda mais interessantes e prendam o leitor bem fácil.

Aslan guiará a todos que os buscarem.

Sim, são sete livros e você pode comprar cada um deles separadamente, se achar que assim ficará mais bonito e decorado na sua estante de livros.

Mas essa edição de pouco mais de 750 páginas junta todos os sete livros da saga, que teve alguns deles adaptados para o cinema, em um só.

Sendo assim, é possível que você economize e tenha a mesma experiência de ler todos os sete livros.

Aqui, a narrativa cristã fica implícita na história e podemos ou não interpretar as referências e simbologias cristãs colocadas por Lewis nos livros, sendo a figura principal de toda a história, Aslan, uma metáfora para o próprio Jesus Cristo.

As outras referências e representações, se você quiser descobrir, terá que ler essa maravilhosa história para descobrir.

Mas deixe um espaço na sua mente para explorar e apreciar a história além da temática religiosa, pois cada pedaço de “As crônicas de Nárnia” é fascinante. Desde os cenários facilmente imagináveis aos personagens e as aventuras vividas por eles.

E aí, qual dos 7 livros mais te interessou?

Teremos o maior prazer em ouvir seus pensamentos

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