Melhores Livros de Allan Poe para quem Gosta de Suspense e Terror.

Está em busca dos melhores livros de Allan Poe? A equipe do Café e Livros compôs uma lista incrível que pode te nortear e agilizar seu achado. Confira abaixo.

Allan Poe foi um escritor nascido em 19 de janeiro de 1808, em Boston, no estado de Massachusetts, Estados Unidos da América. Seu legado permanece sendo apreciado por leitores de suspense e terror.

Seus livros oferecem histórias complexas que trazem elementos reais, por isso, são bem escritas e bem aceitas, já que suas obras continuam sendo muito buscadas e seus livros permanecem entre os mais vendidos.

Confira nossa lista e decida qual o melhor para começar a ler quanto antes.

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Melhores Livros de Edgar Allan Poe

O corvo, 1845

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O corvo
O corvo é um dos contos mais conhecidos de Allan Poe. Acompanhe essa história de suspense e terror de arrepiar.

Um clássico da literatura mundial e provavelmente o mais conhecido dos EUA, O Corvo conta a história de um homem que fica obcecado em tirar da boca de um corvo, a verdade a respeito do pós-morte e do destino de sua falecida amada.

Pela edição da editora Companhia das letras você encontra o livro em formato bilíngue com tradução de Machado de Assis de 1883 e de Fernando Pessoa que traduziu em 1924.

Mesmo tendo um talento inegável para a escrita, Poe viveu numa época em que nos EUA, os direitos autorais não eram protegidos pela lei fazendo com que mais que ele tentasse viver da escrita, não conseguisse.

Muitos falam que ele não é o verdadeiro autor da obra, acusando ele de plagiar o poema.

Outros afirmam que esta foi uma obra escrita de forma coletiva e que Edgar apenas reuniu tudo em um livro só, resolvendo publicar em seu nome.

É difícil saber a verdade.

foto  do livro o corvo

O enredo é simples e contado em primeira pessoa por um homem cuja identidade não sabemos, a única informação é o lugar onde ele está: em uma sala.  Além disso, podemos deduzir ser uma biblioteca lendo um livro muito antigo e quase dormindo.

O eu-lírico tenta se esquecer de um trauma que viveu recentemente ao ver sua amada falecendo que se chamava Lenora.

Ninguém sabe exatamente o que essa amada era para ele. Podendo ela ter sido uma parente como uma irmã ou prima, sua esposa ou somente uma amiga.

Ouvindo um barulho na janela ele vê que lá está um corvo que fica parando em cima de uma porta. O homem conversa com o corvo e se vê obcecado para saber como Lenora está, qual o sentido da vida e o significado da morte e o corvo o responde com uma única palavra.

“Nevermore” ou Nunca Mais.

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O coração revelador, 1843

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O Coração Revelador
Um assassinato deixa muitas dúvidas em uma história de suspense escrita por Allan Poe

Podendo variar conforme a tradução, é possível achá-lo com os nomes de O Coração Delator ou O Coração Denunciador.

Este é um conto que cai mais na linguagem do terror do que do suspense, mostrando outro lado do autor.

A obra é narrada em primeira pessoa por um personagem do qual não sabemos nada a respeito.

O que sabemos é que esta pessoa desenvolveu algum tipo de distúrbio mental, apesar de permanecer a todo tempo reafirmando que ele não é louco.

Sabendo que é difícil confiar em um narrador que fala em primeira pessoa, nos perguntamos o quando do que ele diz é verdade ou não.

Esse personagem conta ao leitor sobre um crime que ele cometeu sendo a vítima um velho que, é descrito por ter olhos macabros. Essa é a justificativa que ele usa como uma desculpa para tê-lo matado.

foto do livro coração revelador

Como os olhos deste velho são descritos por conter uma névoa branca neles, é possível deduzir que ele tinha algum tipo de doença ocular.

Ele passa a ir ao quarto do velho todas as noites para observá-lo dormir com uma lanterna por 7 dias.

No oitavo dia, o idoso acorda percebendo a presença de um estranho no lugar, o que o faz se apavorar. Ao ligar a lanterna, os olhos estão abertos, fazendo com que o narrador ataque e assassine o homem.

Muitas das próximas páginas contêm uma descrição detalhada do assassinato e do ato de enterrar o corpo no chão do quarto. Essa é uma história muito famosa entre leitores de todo o mundo.

A polícia investiga o assassinato e, o assassino enlouquece. É quando o homem se apavora e ouve o coração do velho batendo cada vez mais alto, o que faz com que ele não aguente e se entregue.

Há muitas interpretações sobre este conto, com muitas perguntas o cercando, principalmente acerca de quem é o narrador, porque ele queria matar o velho e o que ele era para aquele senhor já que tinha acesso ao seu quarto com tanta facilidade.

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O gato preto, 1843

EM OFERTA Edgar Allan poe - o Gato Preto e Outros Contos
Edgar Allan poe – o Gato Preto e Outros Contos
Um casal que ama animais, sendo o homem um agressor alcólatra, percebe um sinal estranho vindo de um gato. O final dessa história vai te surpreender.

O conto inicia com o narrador falando sobre seu grande amor por animais, os quais, segundo ele, são fiéis e respeitam a amizade, ao contrário de vários homens por aí.

O personagem fala também que se casou em ainda jovem, conta um pouco sobre a esposa que, também é amante dos animais.

Em sua casa, é possível encontrar diversas espécies da fauna. Dentre eles pássaros, peixes dourados, um cão, coelhos e um macaco.

O favorito do autor é um gato preto a quem deu o nome de Plutão.

Mesmo com um grande afeto pelo gato, ele começa a ter mudanças de humor bem violentas e constantes devido ao uso do álcool. Por isso, ele começa a maltratar tanto os bichos quanto sua esposa.

Durante esses momentos de raiva incontrolável, ele poupa apenas o gato.

foto do livro o gato preto

Após chegar em casa bêbado um dia, ele começa a brigar com Plutão, essa atitude decorre logo após acreditar que está sendo evitado pelo mesmo agarrando-o violentamente.

Para se defender, ele o morde na mão fazendo o narrador puxar um canivete do bolso, cortando um dos olhos do gato.

Ao acordar no outro dia sente remorso e tenta vê-lo. Quando o mesmo foge, o narrador o agarra e o enforca, pendurando-o em uma árvore. Nessa mesma noite, sua casa pega fogo, fazendo com que quase nada sobrasse.

Durante muitos meses, o narrador é perseguido pelo espírito do felino.

Em um dia, ele encontra outro gato parecido com Plutão com uma mancha branca nas costas. Coincidentemente, após ele e sua esposa se apegarem afetivamente mito ao bichano ele percebe que a mancha branca tem o formato de uma forca.

Ao tropeçar no gato, ele pega um machado com a intenção de matar o novo animal. Quando sua esposa tenta protegê-lo, leva uma machadada na cabeça e morre. Em pouco tempo o gato desaparece.

Quatro dias depois, a polícia aparece e encontra o corpo da mulher atrás da parede do portão após um grito ensurdecedor ser ouvido. Logo acima do corpo estava o gato, revelando o assassinato em um gesto de justiça ou de vingança.

O Barril de Amontillado, 1846

O melhor de Edgar Allan Poe
O barril de Amontilhado é um pequeno conto sobre um apreciador de vinhos e um final macabro orquestrado por um dos peronsagens principais.

O Barril de Amontillado é uma história curta que segue o personagem identificado como Montresor.

O conto mostra aos leitores o plano diabólico de Montresor de se vingar de Fortunato, um italiano nobre que trata o narrador com escárnio.

A história se passa em Veneza durante o carnaval veneziano, em meados do século XIX. No dia em que os dois personagens vão as ruas é que todo o curso deste enredo acontece.

Fortunato é apaixonado por vinhos e bebe uma abundância de álcool nesta noite, Facilitando seu descontrole e aumentando sua vulnerabilidade. Ele descobre que o nosso personagem principal tem uma safra muito rara de um determinado vinho.

EM decorrência da sua enorme apreciação por vinhos, ele fica muito curioso para conhecer as bebidas. Montresor, então, convence-o a acompanhá-lo até a sua adega para que juntos eles encontrassem esse tão famoso vinho.

Ao entrar na adega, Montresor leva  Fortunato mais e mais fundo do local, onde o ar chega a ser rarefeito, o cheiro de mofo predomina e fica tudo cada vez mais silencioso.

Já que estava um tanto quanto bêbado, Fortunato não percebeu o que tinha sido planejado, por isso, obedeceu às ordens do conhecido.

foto do livro o barril de amontilhado

Ao chegar numa parede, Montresor acorrenta Fortunato a ela.

Ambos estão em um ambiente completamente escuro, e os gritos de socorro passam despercebidos, já que ninguém consegue ouvir.

Para completar sua vingança, Montresor vai construindo uma parede em frente a Fortunato que é enterrado vivo. Um final digno de Allan Poe.

Todo o suspense é de deixar qualquer leitor em estado de nervos. Vale a pena conferir.

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A queda da casa de Usher, 1839

EM OFERTA A queda da casa de Usher
A queda da casa de Usher
  • Livro
  • Poe, Edgar Allan (Author)
  • 72 Pages – 06/24/2014 (Publication Date) – DCL (Publisher)

Desta vez, temos um conto mais longo com um narrador personagem desconhecido, já que não se apresenta.

Nosso protagonista recebe uma carta vinda de um amigo de longa data, que diz estar muito doente e o solicita que ele vá até sua casa.

Chegando lá, a casa é descrita como antiga, com uma grande descoloração na tintura, os fungos minúsculos cobrindo o exterior pendendo dos beirais como redes eram comuns e, ainda assim, se mantinha forte em seu lugar.

Pouco antes da descrição, o narrador descreve a casa como humana, comparando as janelas com olhos. Ao longo do conto, é possível perceber que a mesma se torna quase como um terceiro personagem.

O amigo do narrador e dono da casa se chama Rodrick Usher que sofre de várias doenças. Uma delas em específico é a Hiperestesia, que é a sensibilidade a sons, cheiros, luzes fortes, entre outros.

foto do livro a queda da casa de usher

É importante saber que ele ainda é hipocondríaco e possui ansiedade aguda.

No interior da casa também vive a irmã do proprietário, sua gêmea e também está doente. Seu nome é Magdalene e ela sofre de ataques catalépticos frequentes.

O narrador passa determinado tempo na casa tentando animar os anfitriões e em um momento Usher canta uma canção de composição própria chamada “O Palácio Assombrado” revelando também que achava que a casa estivesse viva.

Magdalene falece e Rodrick decide que antes de sepultarem ela completamente, vão deixá-la por duas semanas no túmulo da família construído no interior da casa.

Após apenas uma semana, as coisas começam a ficar estranhas. Uma tempestade bem forte cai e um clarão de luz aparece fazendo com que a própria casa parecesse estar se iluminando.

Rodrick então confessa que Magdalene tinha sido sepultada viva e que ele sabia o tempo todo. O que faz a história ficar ainda mais aterrorizante.

Sua figura aparece na porta de onde eles estão e ela cai morta em cima do irmão. Ele, no que lhe concerne, morre quase que imediatamente.

O narrador foge em meio a tempestade e a casa desaba, engolida pelo lago.

O poço e o pêndulo, 1842

EM OFERTA O Poço e o Pêndulo
O Poço e o Pêndulo
Allan poe descreve nesse livro o terror vivido por um homem preso e torturado que passa a ter alucinações.

Durante os séculos de ocorrência da Inquisição Espanhola, a cidade de Toledo, localizada na região central da Espanha, foi uma das mais atuantes no que se diz respeito à tortura.

Muitos espaços dessa cidade eram usados como prisão, inclusive os porões das casas de civis.

Ao que parece, as pessoas presas por heresia pelo tribunal de Toledo foram torturadas.

Ao nos preocuparmos com o número de mortes e a quantidade de torturados, esquecemos de elevar em conta o sofrimento individual e a triste situação dessas pessoas.

Allan Poe prestou atenção nesse aspecto e escreveu o conto chamado de “O Poço e o Pêndulo”.

Nesse conto (muitas vezes visto como um dos mais perturbadores do Edgar) podemos acompanhar toda a angústia de um indivíduo que foi capturado, julgado e torturado durante a Inquisição.

Quem quiser ler, precisa “ter estômago”

Em linhas gerais, temos a narrativa de um homem preso pelo tribunal de Toledo num lugar extremamente escuro, ao ponto que não se conseguia enxergar quase nada.

Inicialmente, em meio a alucinações, ele tenta se lembrar, sem muito sucesso, como foi para ali.

foto do livro de contos allan poe

Por estar muito cansado, sua memória não ajudava, ele só se lembrava de fragmentos dos acontecimentos. Ele consegue lembrar por exemplo, de quando os juízes deram a sentença de morte e de quando desceram o corpo dele para este local escuro.

A claustrofobia e o medo da escuridão faziam com que o esforço para manter a lucidez se tornasse cada vez maior, de forma que ele não sabia se estava morto ou se havia sido enterrado vivo.

Nesta narrativa é possível notar a preocupação de Poe em mostrar as reações e as preocupações que podemos ter diante de uma situação horrível na qual não temos controle nenhum.

O retrato oval, 1842

O Retrato Oval
Confira mais uma incrível obra de allan poe em uma narrativa de suspense que vai deixar seu coração desparado.

Este é um conto muito curto que foi escrito e publicado pela primeira vez em 1842.

Allan disserta então sobre a história de nosso narrador personagem que, aparenta ser um nobre, já que ele fala sobre ter um serviçal.

Tudo o que sabemos sobre ele é que foi gravemente ferido nessa noite fria e tempestuosa, enquanto o serviçal procura por um lugar onde eles possam pernoitar.

Eles se veem em frente a um castelo que aparente ter sido recentemente abandonado onde eles ficam pela noite.

A primeira atitude que tomam é tentar deixar o lugar minimamente habitável. Eles tentam abrir as janelas para entrar a luz da lua e encontrar velas para acender os castiçais.

O narrador nota vários quadros espalhados pelo castelo, acreditando que a casa pode ter pertencido a algum artista ou algum aficionado por arte.

foto do livro retrato oval

A caminho do aposento aonde ele vai se deitar, ele encontra um quadro que lhe assusta muito. No quadro tinha o simples retrato oval do busto de uma jovem donzela que é feito de forma tão vívida que parecia mais uma fotografia.

Acima da cama onde ele vai dormir, existe um livreto contando sobre cada um dos quadros da casa e ao procurar pelo quadro oval, descobrimos que o dono do castelo era um pintor muito renomado que tinha acabado de se casar pela primeira vez com a jovem do quadro.

Ela tinha bastante ciúme das pinturas, já que o pintor passava horas trancado um pequeno quarto pintando o tempo todo.

Ele passa dias com ela posando para o quadro enquanto ele pintava, sem notar o que estava acontecendo com ela. O leitor consegue notar que ela estava definhando.

Ao terminar o quadro, ele se levanta muito empolgado, notando assim que ela estava morta. Assim que o conto acaba.

Caso tenha notado alguma semelhança com “O Retrato de Dorian Grey” saiba que não é coincidência, já que Oscar Wilde era grande fã de Edgar Allan Poe. Ele nunca assumiu que tenha pegado qualquer tipo de inspiração deste conto.

O que achou das sugestões? Qual o livro que você mais gostou e pretende usar para começar sua leitura sobre suspense e terror?

Teremos o maior prazer em ouvir seus pensamentos

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