Os 8 Melhores Romances Young Adult que Foram Adaptados para o Audiovisual

Young adult, em tradução livre, é “jovem adulto”, e é um gênero literário destinados a adolescentes e jovens adultos. Em outras palavras, é uma ficção juvenil.

Sendo assim, esse estilo de escrita abrange uma grande gama de leitores e fãs de narrativas do tipo, pois são geralmente as que possuem as histórias mais criativas, divertidas e emocionantes possíveis.

Pode escolher: você quer romance? Quer aventura? Quer mistérios? Quer distopias pós-apocalípticas?

Fique à vontade, pois o gênero young adult tem isso tudo e muito mais!

Falando de forma mais simples, o gênero young adult abrange todo o público dos 14 aos 20 e poucos anos.

Aqui mesmo no Café e Livros já fizemos listas onde continham um ou outro livro young adult, ou até mesmo já fizemos resenhas de livros desse gênero.

Mas por ser um gênero extremamente popular, e que quanto mais o tempo passa, mais aumenta o número fãs, hoje, nós do Café e Livros trouxemos especialmente para você, uma lista com os 8 melhores livros young adult, que vão te agradar independente da sua idade.

Por Lugares Incríveis – Jennifer Niver

EM OFERTA Por lugares incríveis
Por lugares incríveis
“Por Lugares Incríveis” é um belíssimo livro de Jennifer Niver, que aborda temas sensíveis como luto e suicídio, mas sem deixar o livro com uma leitura pesada. Ela traz à sua narrativa uma bela misturada com os problemas e conflitos do mundo real, com personagens carismáticos e cativantes, além de um final emocionante e digno de lágrimas.

Imagine só o cenário: um adolescente problemático, bem esquisito e desengonçado, que sofre bullying na escola e tem constantes pensamentos suicidas e chega até a estudar métodos de como poderia executar esses planos.

Do outro lado uma garota linda perfeita e popular que perdeu sua irmã em um acidente de carro onde apenas ela permaneceu viva, com as lembranças do ocorrido e sem nenhuma ideia de como seguir em frente com a sua vida.

Pois é, esses são os jovens Theodore Finch e Violet Markey. Dois jovens que não têm nada a ver um com o outro e vivem em mundos completamente diferentes, até que o destino resolve juntar esses dois.

Theodore tem tendências suicidas e vive pensando em formas bem-sucedidas de tirar a sua própria vida.

Um dia ele está sentado à beira de uma ponte, com as pernas penduradas para fora e está prestes a pular dali, até que ele olha para o lado e vê Violet.

Ela está ali também para atentar contra sua própria vida, mas as pessoas que passavam ali embaixo, não chegam a cogitar que ela pretendia cometer suicídio, mas sim, ajudar Theodore.

Os dois acabam ajudando um ao outro a desistir de cometer aquele duplo suicídio, e ao descer dali todos começam a ver Violet como a heroína de Theodore, sem saber o que realmente havia acontecido.

Após todo esse ocorrido, Theodore ao saber do segredo de Violet e ela ao se sensibilizar com ele, passam a se aproximar na escola e se relacionarem melhor.

A cura não vem do dia para a noite.

Aos poucos uma amizade muito bonita vai se estreitando e aflorando cada vez mais, fazendo com que um passe a ser uma espécie de âncora para o outro.

Um ponto muito forte e positivo na narrativa desse livro é que ele não romantiza a relação dessas duas pessoas que claramente têm problemas graves em aspecto psicológico.

Amizades para pessoas que sofrem de transtornos psicológicos que levam a tendências suicidas são realmente de muita importância e fazem uma grande diferença nas vidas dessas pessoas, mas será que isso é a chave para resolver tudo e acabar com isso como mágica?

O livro não usa aquela fórmula mágica genérica onde um personagem sofre com um problema sério, vem um outro e resolve tudo do dia para a noite, pois pessoas não conseguem consertar outras. É necessário o tratamento adequado para cada um.

E “Por Lugares Incríveis” trabalha bem isso”.

Mas poque o nome do livro se chama “Por Lugares Incríveis”?

Como uma espécie de trabalho, eles saem em uma viagem para conhecer os lugares mais incríveis dos Estados Unidos e a partir daí a narrativa vai sendo construída enquanto nós leitores nos apaixonamos pelos protagonistas.

O clichê aqui é muito bem construído e por diversas vezes pega o leitor de surpresa em algumas situações.

Apesar de retratar temas um pouco mais delicados, essa é uma leitura leve e muito gostosa, que pode ser levada para todos os lugares, desde a sua cama antes de dormir, até para uma viagem relaxante nas férias.

O livro chegou até a ganhar uma adaptação emocionante para os cinemas com os atores Justice Smith como Theodore e Elle Fenning como Violet.

O Ódio Que Você Semeia – Angie Thomas

EM OFERTA O ódio que você semeia
O ódio que você semeia
Angie Thomas é, nesse livro, assertiva e muito inteligente ao abordar o racismo estrutural e a violência policial contra negos nos Estados Unidos, de forma real e crua, mas sem perder a essência de um clássico livro com temática young adult, através da maravilhosa protagonista Starr, que perdeu seu amigo para o racismo e é a única testemunha do crime.

Esse é o tipo de livro que você precisa de um tempo para o “digerir” depois de lê-lo

Isso porque ele fala do racismo estrutural e do abuso de autoridade e da violência policial contra pessoas pretas de uma forma tão direta e sem romanizações, que é preciso uma mente muito aberta para conseguir compreender a mensagem que o livro pretende passar.

Esse livro é, sem dúvida, um dos mais (senão o mais) importante dessa lista.

Aqui nele nós vamos conhecer a história da jovem Starr, uma adolescente de 16 anos que vive dividida entre dois mundos.

Por um lado, ela estuda em uma escola para a elite, um colégio particular frequentado por estudantes da alta sociedade, onde ela é uma das pouquíssimas alunas negras.

E por outro ela mora em um bairro considerado uma espécie de gueto, onde predomina a pobreza e que por isso, consequentemente é visto com péssimos olhos pelo resto da sociedade.

Por viver dos dois lados dessa mesma moeda, frequentando tanto a área rica quanto a área pobre, Starr caba não se sentindo verdadeiramente pertencente a nenhum desses lugares.

Desde sempre seus pais, por já saber e conhecer a sociedade racista em que vivem, ensinaram a pequena filha a como se comportar diante de uma abordagem policial:

Responder todas as perguntas, não fazer movimentos bruscos, deixar as mãos sempre onde eles possam ver etc.

O livro se inicia com a garota indo em uma festa onde encontra alguns amigos dos quais acabou se distanciando, principalmente após mudar de escola, já que seus pais queriam mantê-la longe dos perigos que pudessem vir a cercá-la.

Lá, começa um tiroteio, e ao fugir do lugar, ela pega uma carona. No caminho eles estão tranquilos, ouvindo músicas e conversando sobre suas vidas e suas escolhas, de certa forma se reencontrando após tanto tempo de afastamento.

É nesse momento que eles são parados pela polícia e Starr vê o seu amigo, que não recebeu as mesmas lições que ela recebeu de seus pais, ser morto à tiros por um policial bem na sua frente, sem motivo nenhum, sendo ela é a única testemunha do assassinato.

Sim, isso acontece logo no início do livro.

A partir daí, Angie Thomas consegue desenvolver o seu livro abordando três pontos cruciais:

O primeiro é a personagem da Starr ser jovem e precisar encontrar a sua voz, pois ela é a única testemunha dessa atrocidade e pode escolher entre se calar por medo das consequências ou pode lutar pelo que acredita e por vingança pelo seu amigo.

E isso pode ser tomado como uma metáfora para nós mesmos.

O segundo é a crítica social que norteia toda essa narrativa, em especial o racismo explícito e aquele que está ali na nossa cara todos os dias, mas não conseguimos identificar, por pura ignorância e privilégio.

E o terceiro são as partes que ela dedica à questões adolescentes do cotidiano, pois por mais que a vida de Star mude completamente do dia para a noite, ela não para.

Se trata de uma ficção, mas trata de assuntos tão reais, que fica muito difícil terminar esse livro sem levar uma lição para a vida.

 Jogos Vorazes – Suzanne Collins

Jogos vorazes (Trilogia Jogos Vorazes Livro 1)
Em um futuro distópico, onde como forma de punição e controle das massas, todos os anos, jovens entre 12 e 18 anos, são mandados para uma arena para lutarem contra si até a morte, Katniss Everdeen desafia todo o sistema do ditador Presidente Snow, desde o momento em que se voluntaria para ir no lugar de sua irmã caçula até suas atitudes dentro desses jogos Vorazes.

Agora vamos para mais um livro que ganhou adaptação para o mundo cinematográfico, e que talvez seja a adaptação mais famosa e mais bem sucedida aqui nessa lista.

Antes de mais nada, você precisa memorizar o nome Katniss Everdeen e, se caso você já tenha assistido os filmes, saber que você não está por dentro de quase nada da história real, pois o livro é muito, mas muito mais completo que os filmes.

Isso graças à genialidade que Suzanne Collins teve em criar os detalhes da história que vão desde os figurinos e cenários excêntricos, ao sistema político e conflitos internos de poder que norteia todo o conceito dos famosos Jogos Vorazes.

Bom, vamos começar falando sobre o que se trata esses tais jogos que dão origem ao nome dos livros:

Em um uma distopia futura, Panem é uma nação localizada onde antigamente era a América do Norte. Não se tem muita informação de como tudo isso começou, mas sabe-se que após uma terrível guerra, nasceu essa nação que se espalhou rapidamente em distritos.

Ao todos são 12 distritos e a Capital.

Cada distrito é responsável por produzir um recurso necessário para a manutenção da capital, e quanto maior o número do distrito, mais pobre é.

Após uma revolta que ocorreu dos distritos, que antes eram 13, contra a capital, o distrito 13 foi massacrado e destruído, fazendo com que uma vez por ano, como forma de impor medo e controle sobre a população, aconteçam os Jogos Vorazes.

Este consiste em pegar, de cada um dos 12 distritos, um menino e uma menina, com idade entre 12 e 18 anos, para lutar até a morte em uma enorme arena, onde apenas um sairá vivo e vencedor.

Um jogo de vida ou morte.

E isso tudo é televisionado e tido como o maior entretenimento de todos para os moradores da capital, que graças ao trabalho dos 12 distritos, vivem na mais pura riqueza e luxo.

É aí que entra a nossa heroína, Katniss Everdeen, do distrito 12, que ao ver sua pequena irmã sendo escolhida, se voluntaria no lugar dela.

Katniss é uma jovem forte, corajosa e destemida, do distrito mais pobre daquele país.

Ela tem uma boa alma e um coração livre de maldade, mas assim como todos ali, precisa lutar pela própria vida e cumprir a promessa que fez para a irmã, de que voltaria para ela.

Além de toda essa trama cheia de revolução, política, aventuras, segredos e muitos perigos, a trama ainda arranja espaço para um triângulo amoroso entre Katniss, seu melhore amigo e o Pitta, o rapaz do distrito 12 que foi selecionado para ir junto com ela para os jogos.

Sem cotar um dos vilões mais carismáticos de todas as ficções que já tivemos o prazer de ler\assistir: o presidente Snow, que você, com certeza, vai amar odiar.

A tecnologia e os cenários futuristas retratados nos livros, são deslumbrantes, e apesar de parecerem distantes da nossa realidade, nos dá a sensação de não ser algo impossível para nós.

“Jogos vorazes” faz parte de uma trilogia e ganhou quatro adaptações de sucesso para os cinemas, tendo seu último livro dividido em dois filmes.

Além de recentemente ter ganhado um livro a mais que também ganhará uma adaptação cinematográfica.

Para Todos os Garotos que já Amei – Jenny Han

EM OFERTA Para todos os garotos que já amei: (Trilogia Para todos os garotos que já amei vol. 1)
Para todos os garotos que já amei: (Trilogia Para todos os garotos que já amei vol. 1)
Em um clichê amado por todos os fã de young adult, a personagem de Lara Jean, criada por Jenny Han, rouba os nossos corações com uma personalidade extremamente relacionável e se metendo em uma enrascada bem difícil de sair, ao fingir namorar o ex namorado de sua arque rival que um dia já foi sua melhor amiga, apenas para despistar o ex namorado de sua irmã, que agora sabe que ela é apaixonada por ele.

Quem aí está pronto para um clichêzinho romântico delicioso, com direito a namoro de mentirinha, mentiras, ciúmes, intrigas e questões um pouco mais sérios como o luto enfrentado ainda durante a adolescência?

Então vamos falar agora da maravilhosa e deliciosa leitura do livro “Para Todos os Garotos que Já Amei”.

Assim como no livro anteriormente citado nessa lista, esse também se trata do primeiro livro, lançado em 2014, de uma trilogia, e conta a história de uma garota de 16 anos chamada Lara Jean Covey, metade estadunidense e metade coreana.

Lara Jean perdeu a sua mãe aos 14 anos de idade e desde então vive com sua irmã mais velha chamada Margot, sua irmã mais nova chamada Kitty e seu pai, o Dr. Covey.

Ele é um homem sério, porém bem-humorado, que desempenha muito bem o papel de pai amoroso e parceiro que se dedica a ser o melhor mais solteiro, que cria sozinho as suas três filhas.

Lara Jean é uma jovem um pouquinho introvertida, que é completamente apaixonada por livros de romance e volta se depara com uma paixão avassaladora, com as quais não consegue lidar ou não pode externar.

Um exemplo de um desses amores é o seu melhor amigo Josh, por quem nutria um amor platônico e escondido, e que posteriormente se tornou o namorado de sua irmã mais velha.

Sendo assim, desde sempre ela escreve cartas de amor para os responsáveis pelas suas paixonites, endereça, coloca o selo e não as envia. Guarda todas em uma caixa que era de sua mãe e esconde no fundo de seu armário.

O amor às vezes faz mais sentido nas palavras escritas.

Após a ida de Margot para a Escócia, para fazer faculdade e terminar com Josh, Kitty, irmã caçula de Lara Jean, encontra suas cartas secretas, e por achar que sua irmã é muito solitária e precisa de um namorado, resolve enviar todas as cartas escritas.

Acontece que maioria delas foram escritas há anos, e de algumas delas Lara Jean nem seque lembra mais.

A carta mais recente foi escrita justamente para Josh, que não fazia ideia dos sentimentos da amiga, enquanto que uma outra carta, não tão recente, foi escrita para ninguém menos Peter Kavinsky:

Um garoto lindo e popular da escola, que acabou de terminar o namoro com a ex melhor amiga e agora arque inimiga de Lara Jean.

Ao ser procurada por Peter e confrontada pela carta recebida, explicando que ele não sentia o mesmo por ela, Lara Jean explica tudo que houve, e que o que estava escrito ali já não existia, já que foi escrito já muitos anos atrás.

É então que Peter tem uma “grande” ideia: e se os dois fingissem namorar para que ele pudesse fazer ciúmes em sua ex e Lara Jean conseguisse fugir de Josh e dar explicações sobre a carta que ele também recebeu?

O livro conta com diversas histórias muito fofas e engraçadas, além fazer com que nós leitores nos apaixonamos pelos personagens antes mesmo que eles se apaixonem um pelo outro.

Sem contar os personagens secundários, que por vezes roubam acena e nos arrancam suspiros.

A trilogia de “Para Todos os Garotos que já Amei” ganhou uma adaptação em filme para cada um dos livros, no serviço de streaming Netflix, e desde então é um sucesso absoluto entre o público young adult.

Amor, Simon – Becky Albertalli

Com amor, Simon
Simon Robinson é um jovem adolescente que além de lidar com os problemas normais de um estudante do ensino médio ainda tem que lidar com questões pessoas, como o fato de esconder desde sempre a sua sexualidade. Para piorar tudo, todos os e-mails que ele enviava para seu amigo anônimo, contando os seus dramas, são vazados e agora todos da escola descobriram o seu segredo.

Agora imagine o cenário: você é um adolescente homossexual, nunca contou isso para ninguém, nem para seus pais, nem para seus amigos. Para ninguém! E de repente parece alguém que passa pela mesma realidade que você e vocês podem conversar anonimamente.

Sim, esse é o início do livro “Com Amor, Simon”.

Simon é um adolescente do colegial, aparentemente tem uma vida normal, com pais legais, bons amigos, boas notas, vida social estável e aceitável para os padrões adolescentes.

Isso tudo seria perfeito e não teríamos nem sobre o que falara nesse artigo, se não fosse por um pequeno detalhe: Simon é gay.

É óbvio que isso não é um problema. O problema é que esse é um segredo que ele carrega sozinho desde que conseguiu identificar e compreender a sua sexualidade.

Vivendo aparentemente bem e sem nenhum problema além dos problemas comuns de um adolescente, como provas, festas e amizades, ele ainda tem que conviver com mais essa questão.

Em determinado momento do livro, logo ali pelo começo, Simon começa a trocar e-mails com um suposto garoto, também gay, que diz passar pela mesma situação que Simon.

Eles, imediatamente, se conectam e se entende, partilhando suas angústias, experiências e aflições a cerca de todas essas questões que envolvem ser um jovem adolescente gay vivendo no aterrorizante mundo do colegial.

Este garoto com quem Simon mantém contato, se autointitula Blue.

O amor deveria ser normal para todos.

Ele estuda na mesma escola que Simon, e mesmo Simon não fazendo ideia de quem se trata, aos poucos o leitor consegue acompanhar o lindo sentimento que começa a nascer de forma orgânica, linda e sutil entre os dois.

Enquanto essas correspondências vão sendo trocadas enquanto Simon vive sua vida, mas não pense que tudo isso vai acontecendo às mil maravilhas, pois cada dia que passa, fica ainda mais difícil para ele manter sua sexualidade em segredo.

Além dos personagens secundários que não são deixados de lado durante a trama e também ganham destaque com seus conflitos, que em determinados momentos reverberam na vida de Simon.

O clímax do livro chega no momento em que Blue, pseudônimo do garoto com que Simon se correspondia e trocava confidências, o informa por meio de um e-mail, que suas conversas foram vazadas para toda a escola.

A partir daí, Simon vê a sua vida desmoronar sobre sua cabeça, a final, agora ele tem que lidar com os olhares e julgamentos de todos que estudam e trabalham em sua escola.

Além lidar com as consequências das mentiras que contou para seus amigos para acobertar esse seu segredo.

Sem contar a difícil e tensa tarefa de assumir a sua sexualidade para a sua família e lidar com o impacto que isso causará depois.

E mais: quem é Blue? Ele sente o mesmo por Simon? Ele vai se revelar? É alguém que nós já conhecemos?

Esse livro se tornou um best seller e tem um lugar especial no coração dos leitores fãs de livros young adult, pois ele trata com extrema delicadeza e fidelidade na visão de um adolescente, como essas questões são complexas e importantes.

Tudo isso sem perder o brilho do romance.

“Com Amor, Simon” também ganhou uma adaptação cinematográfica no ano 2018 e foi, e ainda é, um sucesso.

Amor e Gelato – Jenna Evans Welch

EM OFERTA Amor & Gelato: 1
Amor & Gelato: 1
A adolescente Lina, que acabou de perder a sua mãe para um terrível câncer, atende um pedido que ela fez antes de morrer e vai morar na Itália com seu pai. Acontece que após se mudar, Lina recebe o antigo diário de sua mãe, que a faz embarcar em uma jornada de investigações, descobertas e viagens inesquecíveis por lugares maravilhosos e turísticos de seu novo país.

Esse pedacinho do céu em forma de livro é uma ótima pedida para aqueles leitores que procuram um romance ultra fofo, daqueles que deixam os nossos corações bem quentinhos r que também é perfeito para os leitores que amam histórias de romances jovens e clichê.

Esse livro vai contar a história de uma garota chamada Lina, que é uma adolescente que acabou de perder a mãe para o câncer.

Por ter vivido toda a sua vida com sua mãe, Lina não tinha contato com o seu pai, o Howard, portanto não tinham uma relação convencional de pai filha.

Entretanto, um dos pedidos que a mãe de Lina fez para ela, antes de morrer, que ela dizia ser um grande desejo seu, era de que, após a sua partida, Lina fosse morar com o seu pai na Itália.

Lina definitivamente não quer morar com o pai na Itália, afinal ali estava a sua vida, sua melhor amiga, sua escola, sua rotina, e abandonar isso seria abandonar a sua história e sua identidade.

Mas como negar o pedido de sua mãe? Então ela vai assim que sua mãe morre.

Logo em seus primeiros dias na casa de seu pai, ela conhece o Ren, um garoto que mora bem próximo de sua casa e é praticamente seu vizinho.

Essa amizade com Ren começa a proporcionar à Lina conhecer pessoas novas, fazer novos amigos, ter um ciclo social, o que é muito interessante e prazeroso para o leitor, já que começamos o livro nos sentindo tristes pela protagonista.

O desenvolvimento da amizade de Lina e Red é extremamente fofo e muito gostosinho de acompanhar.

Mas não é esse o ponto central do livro, ao qual nos faz querer ler mais e mais, afinal, se fosse monótono assim, ele não estaria nessa lista, não é mesmo?

Uma jornada de descobertas e belas paisagens.

O ponto crucial do livro vem quando Lina recebe um diário de sua falecida mãe.

Nesse diário, a mãe de Lina relata suas experiências da adolescência, durante o período do ensino médio. Nele ela fala sobre a escola, sobre os amigos, sobre os namorados que ela teve.

Lina, inclusive, começa a procurar nesse diário histórias que falem sobre Howard, seu pai, através do ponto de vista de sua mãe.

Entretanto, algo nisso tudo intriga Lina, pois nas anotações encontradas sobre seu pai, ela nota que sua mãe nunca se referia a ele pelo nome, e sim pela letra X, e isso faz Lina pensar o porquê de isso acontecer.

Tudo se torna ainda mais intrigante porque a primeira frase do diário da mãe de Lina diz “Eu fiz a escolha errada”.

A partir daí, Lina se sente na obrigação de ir em busca de respostas a respeito disso, além de tantos outros mistérios e segredos pela metade contidos esse tal diário.

Durante toda essa investigação, Lina tem sempre a ajuda de Ren, que se mostra um verdadeiro amigo, estando sempre ao lado dela, ajudando a garota em tudo que ela julga importante para desvendar esses mistérios.

Além disso, uma das coisas mais lindas do livro é que, no diário da mãe de Lina, ela deixa registrado diversos pontos turísticos que estão espalhados pela Itália. E sabendo disso, Ren leva Lina para conhecer todos eles.

O livro foi lançado em 2016 e ganhou uma adaptação pela Netflix em 2022.

A Culpa é das Estrelas – John Green

EM OFERTA A culpa é das estrelas
A culpa é das estrelas
Hazel Grace Lancaster sofre de um câncer terminal, mas isso não a impede de viver a sua vida da melhor maneira que pode, entretanto, sem envolver novas pessoas em sua vida, para que elas não sofram quando ela partir. Isso até ela conhecer o ousado, engraçado, divertido e incrivelmente insistente, Augustus Waters, que vira a vida de Hazel de cabeça para baixo.

Okay? Okay.

Se existe um queridinho entre os jovens dos anos da década de 2010, o livro “A Culpa é das Estrelas”, com certeza está entre os primeiros deles, concorda?

Já temos uma resenha completa desse livro aqui no Café e Livros, mas ele não poderia ficar fora dessa lista de jeito nenhum. Afinal, é um dos maiores best sellers de young adult de todos os tempos.

A protagonista diz em determinado momento desse livro, que o autor de seu livro favorito, “Uma Paixão Imperial”, sabe como é estar morrendo, sem realmente saber como é estar morrendo. Mas nós discordamos de você.

Pois é aparentemente o autor de “A Culpa é das Estrelas”, John Green, quem conhece como é estar morrendo, sem de fato estar morrendo.

Esse livro é cheio de metáforas, não muito complicadas de entender, cheio de mensagens e ensinamentos importantes e repleto de momentos lindos e apaixonantes de tirar o fôlego.

“A Culpa é das Estrelas” conta a história de Hazel Grace Lancaster, uma garota de 16 anos que sofre de câncer nos pulmões desde 13 anos de idade.

Nesse tempo, ela e seus pais receberam a notícia de que seu câncer era terminal e que ela não teria mais muito tempo de vida.

Mas por um milagre da medicina, ao qual ninguém sabe explicar, um tratamento experimental fez com que ela conseguisse estender o seu tempo de vida.

Agora o seu câncer chegou a um estado onde não há cura, o que resta a fazer é tratar para que ela tenha o máximo de tempo de vida confortável possível, e para isso, ela toma diversos remédios por dia e vive presa a um pequeno cilindro de oxigênio.

Okay Okay.

O livro é narrado inteiramente por Hazel, e é impossível não se sentir encantado(a) por essa protagonista inteligente, decidida, cheia de personalidade e que consegue dar ao livro um frescor inigualável, mesmo em momentos em que nossos olhos não param de chorar.

Apesar de lutar contra o câncer dia após dia, Hazel não deixa de viver sua vida, mesmo sabendo que sua morte é iminente.

Por acreditar que sua filha estava muito solitária e deprimida, sua mãe a convence (ou praticamente a obriga) a começar a frequentar um grupo de apoio para jovens com câncer.

Nesse grupo, Hazel faz um amigo chamado Isaac, um garoto cego de um olho, graças a um câncer, e está próximo a perder o outro olho pelo mesmo motivo.

Mas não é esse o ponto que muda toda a história de Hazel.

Tudo muda na vida de Hazel quando ela conhece Augustus Waters, um outro adolescente que superou um câncer na perna e está ali apenas para acompanhar seu amigo Isaac.

Augustus, ou Gus, é um cara extremamente descolado, bem-humorado, que sabe exatamente o quer e não faz nenhuma questão de esconder o quanto Hazel chamou a sua atenção desde o início.

Hazel procura deixar claro para Gus, que um relacionamento amoroso entre os dois é impossível, pois segundo ela, ela é uma bomba relógio que afetará todos ao explodir.

Mas ao longo do livro, com tantas reviravoltas, cenas de arrancar suspiros e um plot twist inesperado, os rumos dessa história vão para um caminho digno do seu posto de um dos melhores livros young adult de todos os tempos.

Divergente – Veronica Roth

Divergente
Em uma distopia futura, onde se tem conhecimento de que Chicago sobreviveu, o lugar desenvolveu um sistema no qual conseguiriam manter a prosperidade e harmonia da cidade e cidadãos, estar fora dos padrões pré-estabelecidos pela sociedade, não somente é mal-visto, como é considerado uma anomalia a ser eliminada. No meio disso tudo, Beatrice precisa esconder quem realmente é, se quiser continuar viva.

Essa história aqui também foi adaptada para os cinemas, entretanto, talvez seja a que tenha a adaptação menos fiel da lista, pois os produtores dos mudaram diversos detalhes no roteiro e direção dos filmes.

Divergente, assim como Jogos Vorazes se trata de uma distopia, a diferença é que aqui, Chicago “sobreviveu” de certa forma ao fim do mundo como conhecemos.

Sendo assim, para que aquela região que sobreviveu conseguisse continuar e prosperar, eles criaram uma divisão dentro da cidade.

O que isso significa?

A pessoas daquela cidade são divididas em grupos, ou como são chamadas na história, em facções. São elas: a amizade, a audácia, a abnegação, a franqueza e a erudição.

Cada uma das facções tem caraterísticas e funções próprias para manter o sistema funcionando correta e harmonicamente, assim como as pessoas que pertencem a elas têm personalidades que condizem com o que a facção em questão propõem.

E uma vez que você escolhe uma determinada facção, sua vida, seus pais, seus amigos e familiares são deixados para trás e sua nova família passa a ser sua nova facção.

Aos 16 anos acontece a escolha das facções e isso acontece durante uma cerimônia que reúne todos da cidade.

Beatrice nasceu na facção da abnegação, que é a facção caracterizada pelo altruísmo e abnegação total de luxos e vaidades. Ela não se sente parte daquilo, mas não deseja largar os pais, já que o lema desse lugar é “a facção acima do sangue” e fazendo isso ela irá perdê-los.

Chegando aos 16 anos, ela está prestes a ter que decidir a qual facção irá escolher para pertencer, só que as coisas ficam ainda mais complicadas para ela, pois ao realizar um teste bem comum entre os jovens, ela descobre ser divergente, ou seja, pertence a mais de uma.

Lute para se camuflar.

Essas pessoas que pertencem a mais de uma facção são chamadas de divergentes.

Pessoas divergentes não são permitidas e seus destinos não são nada bons. Porém, a mulher que realiza seu teste a ajuda e a orienta a ir para asa, não contar para ninguém e esperar o dia da escolha.

E assim Beatrice faz.

No dia da escolha, ela, contrariando as expectativas dos pais, escolhe a facção da audácia, que funciona como uma espécie de polícia, e seu irmão Caleb, escolhe a facção da erudição, que serve administração financeira.

Tudo estava indo bem para ela, pois apesar da saudade que sente dos pais e do irmão, ela está conseguindo se adaptar à sua nova facção, mesmo com os tantos obstáculos.

Ela faz alguns inimigos, mas também faz verdadeiros amigos, além do seu superior Tobias Eaton, ou apenas “4”, como é chamado, com quem rola um clima e pode até surgir algo entre os dois.

Ela finalmente se sente verdadeiramente parte de algo.

O que ela não contava, era que teria que passar por uma espécie de teste, onde é possível detectar de qual facção a pessoa realmente é ou se por acaso é um(a) divergente.

E agora? O que Beatrice vai fazer para se safar dessa?

Divergente é o primeiro livro de uma trilogia, lançado em 2014 e teve sua primeira adaptação para os cinemas no mesmo ano.

E aí, qual desses young adult ganhadores de adaptações mais te atraiu?

Teremos o maior prazer em ouvir seus pensamentos

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