9 Curiosidades Incríveis Sobre o Escritor Jorge Amado

Se você é Brasileiro e está cursando ou já cursou o ensino médio em uma escola brasileira, com certeza já pelo menos ouviu falar em Jorge Amado.

Conhecido como um dos mais importantes escritores brasileiros e autor de obras e personagens imortais como Pedro Bala, Gabriela, Tieta, Tereza Batista, Dona Flor e tantos outros, Jorge chegou a ser criticado por sua linguagem chamada de “simples demais” na escrita.

Independente de críticas, é inegável que a escrita de Jorge Amado o tornou um autor popular, pois escrevia para as grandes massas.

Seus livros contavam histórias reais de pessoas que vivam realidades presentes na cultura brasileira, presentes naquela época.

Nenhum outro escritor brasileiro conseguiu descrever tão bem a “Bahia do cacau”, conseguiu captar a essência de personagens que representavam pessoas que por vezes estavam às margens da sociedade, ou teve tantas obras adaptadas para a TV e o cinema.

Pensando nisso, hoje aqui do Café e Livros, iremos te contar um pouco mais sobre a vida deste grande gênio da literatura brasileira com 9 curiosidades sobre Jorge Amado.

Nome completo:Jorge Leal Amado de Faria
Data de nascimento:10 de agosto de 1912
Data de morte:6 de agosto de 2001
Foto em preto e branco de Jorge Amado sentado em uma cadeira
Jorge Amado, 1935

Jorge Amado foi deputado federal pelo PCB

Jorge Amado era assumida e abertamente comunista. Ele chegou a dizer que ele e Zélia, sua esposa, viam Stalin como um pai. Isso, inclusive, foi o motivo da primeira prisão do escritor em 1936, quatro anos depois de se filiar ao Partido Comunista Brasileiro.

Ele chegou a ser eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte, pelo PCB.

Levado por essa paixão pelos ideais políticos socio-comunistas, Jorge resolveu entrar de vez para a política de maneira concreta e formal, se candidatando a deputado federal.

Com isso, no ano de 1946, Jorge Amado foi eleito deputado federal de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Entretanto, Jorge se decepcionou o com o partido.

Ele contou em entrevista que o Partido Comunista Brasileiro quis usá-lo como um instrumento. Que quiseram acabar com o Jorge Amado escritor e transformá-lo em um Jorge Amado militante, como se ele fosse um rosto para o partido, uma vitrine.

Além de se decepcionar com a política, Jorge contava que se decepcionou com o comunismo em si.

EM OFERTA Capitães da areia
Capitães da areia
Em Capitães da Areia, Jorge Amado conta sobre as aventuras de Pedro Bala e seu grupo de meninos de rua pelas ruas de Salvador.

É de autoria de Jorge Amado a lei de livre culto religioso

Ainda falando sobre Jorge Amado na política como deputado, falaremos aqui sobre um grande feito de um grande homem que soube usar seu poder para algo realmente bom que beneficiaria a sociedade.

Jorge Amado era ateu. Entretanto, ele simpatizava bastante com o candomblé e tinha um carinho especial pelas pessoas que frequentavam os terreiros.

Conta-se que desde sempre, Jorge teve tendência a simpatizar com pessoas e causas marginalizadas, prova disso são os protagonistas de seus livros. É possível ver que em maioria de suas obras mais famosas, tem como protagonistas mulheres fortes e empoderadas.

Essa simpatia por minorias marginalizadas, somada com a consciência da violência que os terreiros de candomblé e as pessoas que os frequentados sofriam e sua ligação com eles, fez com que ele se aproximasse ainda mais dessa comunidade.

Com isso, no período em que Jorge Amado foi deputado, ele criou uma proposta de lei que assegurava que todos os cidadãos brasileiros tivessem o direito de cultuar a religião que desejassem e terem a liberdade de expressar suas crenças.

A lei conhecida como a Lei de Livre Culto Religioso, foi aprovada e a intolerância religiosa passou a ser considerada crime no Brasil. Esta lei está em vigor até os dias de hoje.

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A morte e a morte de Quincas Berro D’água
Quincas morreu duas vezes: de causas naturais e em alto-mar. Nesse livro, Jorge Amado mistura o mistério e o humor para nos contar essa história.

Jorge Amado foi é o autor brasileiro com mais adaptações para a tv e o cinema

Dizer que Jorge Amado é um dos melhores escritores que o Brasil já teve, não é uma frase que abre espaço para discussões, pois a qualidade de suas obras, arrancou e arranca elogios até de quem não gostava dele.

Suas obras cheias de histórias complexas e personagens marcantes se tornaram tão populares que ganharam diversas adaptações para a televisão brasileira e para o cinema.

Só em novelas, foram 10 adaptações. Alguns livros de Jorge ganharam mais de uma adaptação, como por exemplo “Gabriela Cravo e Canela”.

“Gabriela Cravo e Canela” foi a mais adaptada, com a peimeira adaptação lançada em 1060, onde Janete Vollu no papel de Gabriela, a segunda em 1975, com Sonia Braga interpretando Gabriela e a terceira em 2012, com Juliana Paes no papel da protagonista.

Outras obras de Jorge, como Tieta, Tenda dos Milagres, Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tereza Batista, Terras do Sem-Fim, Porto dos milagres, Capitães da Areia, Pastores da noite e otras, também foram adaptadas para a televisão.

Dona Flor e Seus Dois Maridos chegou a virar novela mexicana em 2019.

Já como obras adaptadas para o cinema, podemos citar Dona Flor e Seus Dois Maridos, O duelo, Capitães de Areia, Jubiabá, Gabriela, Quincas Berro d’Água, Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste e Os Pastores da Noite.

EM OFERTA Gabriela, Cravo e Canela 9 (edição econômica)
Gabriela, Cravo e Canela 9 (edição econômica)
Gabriela, Cravo e Canela conta não só a história da protagonista, como também nos envolve com personagens secundários que ganham tanta notoriedade quanto a própria Gabriela.

Jorge Amado era filho de fugitivos da seca

Naquela época, era ainda muito comum que as pessoas abandonassem suas cidades em decorrência da seca, para salvar suas próprias vidas.

O pai de Jorge, João Amado vinha de Sergipe, e a mãe de Jorge, dona Eulália Leal, era do interior da Bahia. Os dois que buscavam uma vida melhor longe de suas cidades, se tornaram amigos.

Vindos ambos de relacionamentos fracassados, como noivados que não deram certo por falta de dinheiro, os dois foram convencidos a se casarem pelo irmão de Eulália, que dizia que se os dois gostavam tanto assim de conversar, deveriam se casar.

Uma outra informação curiosa é que a avó materna de Jorge Amado foi uma indígena pataxó caçada à laço por um português, e sua avó paterna era uma sinhá branca que se apaixonou por um negro escravizado

EM OFERTA Jubiabá
Jubiabá
em Jubiabá, Jorge Amado nos conta a história de Antônio Balduíno: um homem negro descendente de povos escravizados que mora em uma região periférica de Salvador, usada como refúgio pelos negros após a abolição.

Jorge Amado nasceu empelicado

Quando Jorge nasceu, em 10 de agosto de 1912, sua mãe deu à luz a ele ainda dentro da bolsa amniótica. Essa bolsa amniótica teve que ser estourada já fora do corpo de Eulália, para que Jorge pudesse ser retirado. Quando isso acontece, se diz que a criança nasceu empelicada.

Em algumas culturas, há a crença de que crianças que nascem dentro da bolsa amniótica ainda não rompida, carregam uma grande boa sorte para o resto de sua vida.

Não bastasse isso, João, seu pai, o levou recém-nascido para o quintal para que pudesse apresentar o bebê Jorge à lua, como um ritual para que ele crescesse cercado de proteção.

Sendo verdade ou não, não sabemos. Mas é fato que o sucesso das obras de Jorge Amado não veio de sorte, e sim de muito talento e trabalho duro.

Muitos acreditam que seus livros eram e ainda são tão amados pelo fato de Jorge conseguir enxergar e descrever o Brasil de forma real, como ele realmente é.

Desde à linguagem que ele usava, que era criticada por alguns por conter palavrões e palavras usadas comumente em periferias à como ele descrevia, os personagens, os cenários e até os conflitos que se repetiam na vida real.

Mas para os que acreditam nessa sorte de quem nasce empelicado, podemos dizer que essa sorte pode ter sido transferida para seu pai, João Amado, que anos depois veio a ganhar 500 contos de rés na loteria.

EM OFERTA Mar morto
Mar morto
Em Mar morto, contando sobre a vida dos marinheiros do cais de Salvador, Jorge Amado também passeia pelas mitologias que rodeiam em torno da orixá Iemanjá.

O pai de Jorge Amado era considerado um coronel do cacau

O começo da vida de João e Eulália foi muito difícil financeiramente, mas com o tempo e o aumento da popularidade do cacau produzido no sul da Bahia, a família conseguiu um status social elevado e João Amado chegou a ser chamado de coronel.

Entretanto, aquele era um período conturbado, não só para eles, pois havia muita disputa de território e rivalidades entre os coronéis.

Uma outra adversidade que aconteceu e desestabilizou a família amado, foi uma forte tempestade que obrigou a família a se mudar para a cidade, deixando tudo para traz.

Nesse tempo, João trabalhou com tamancos, até que em 1918, eles pegam as economias que tinham juntado e se mudam para outra fazenda, e lá prosperam novamente com o cacau.

Foi nessa época que João, pai de Jorge, Ganhou na loteria federal e comprou uma casa em Ilhéus, chamado palacete João Amado de Faria. Esta casa é hoje a Casa de Cultura Jorge Amado.

EM OFERTA Tieta do Agreste
Tieta do Agreste
Em Tieta do Agreste, Jorge Amado nos apresenta uma protagonista feminina forte, decidida e empoderada que é julgada e descriminada por seu temperamento de alma livre.

Jorge Amado foi um aluno rebelde

Quem alfabetizou Jorge Amado foi sua mãe, dona Eulália Leal. Ela fez isso utilizando as páginas de Jornais.

Com isso, além pegar gosto pela leitura e fazer disso um hobby ou quase um vício. Durante a infância, Jorge Amado era completamente apaixonado por cordéis, e foram eles que o fizeram mergulhar nesse mundo literário.

Isso desenvolveu nele, ainda criança, também o gosto pela prática da escrita.

E esse gosto pela leitura e pela escrita fez com que o pequeno Jorge Amado, ainda com 9 anos de idade, um jornal, feito à mão por ele mesmo, chamado A Luneta. Nesse jornal, ele reunia fatos que via em outros noticiários e formava o seu próprio.

Nos anos seguintes, devido ao aumento de nada menos que 20 vezes da produção de cacau, o desenvolvimento das cidades seguiu o mesmo caminho próspero e aumentou o poder aquisitivo da elite produtora.

Sendo assim, em 1923, João Amado mandou Jorge para estudar no colégio dos Jesuítas. Colégio este para onde iam apenas os filhos dos mais ricos.

Entretanto, Jorge, com seu temperamento difícil, que odiava seguir regras, não se deu bem lá, pois aquele era um colégio de regras bem rígidas e rotinas regradas. Isso culminou para que ele não fosse um bom aluno.

Durante as aulas, ao em vez de prestar atenção nos conteúdos passados pelos professores, Jorge Amado lia romances.

Sabendo do amor que Jorge Amado tinha pela leitura, um dos padres do Colégio Jesuíta, o padre Luís Gonzaga Cabral, vez ou outra abria a biblioteca do colégio para Jorge. Ele ainda chegou a dizer que tinha plena certeza que aquele garoto se tornaria escritor.

Pode se dizer que este padre, além de conceder um agrado à Jorge, dando-lhe acesso à biblioteca, o incentivou ainda mais, dando nas mãos de Jorge, livros de sua estante particular, como “As Viagens de Gulliver” e tantos outros clássicos que o garoto teve acesso por ele.

Mas só isso não era o bastante para saciar a sede de leitura de Jorge Amado. Pois volta e meia, ele era pego lendo livros proibidos aos internos. Livros esses que eram considerados imorais.

Sempre que era pego no flagra, ele era obrigado a escrever várias vezes em um papel a frase “NÃO SE LÊ SEM LICENSA”.

Isso fazia com que Jorge Amado se sentisse como um prisioneiro dentro do colégio. Sendo assim, aos 13 anos ele fugiu do Colégio dos Jesuítas e foi morar com o seu avô paterno, onde ficou por algum tempo, até que um tio fosse busca-lo.

Sendo assim, ele convenceu os pais a deixa-lo estudar em um colégio com regras mais brandas. Colégio esse que ficava na antiga casa do grande poeta Castro Alves.

EM OFERTA Dona flor e seus dois maridos
Dona flor e seus dois maridos
Em um de seus livros mais famosos e mais adaptados, Jorge Amado conta a história de dona Flor, que tem um marido de verdade e outro um imaginário que vive pelado.

Jorge Amado quis abandonar os estudos antes de acabar o colegial

Em 1929, Jorge Amado conheceu a jovem Mariah José Sampaio, por quem se apaixonou e teve um intenso namoro, sendo o seu grande amor da juventude. Os dois até ficaram noivos em fevereiro do ano seguinte.

Jorge Amado chegou até a escrever um livro para Mariah e lhe dar de presente, pois sua amada, assim como ele, adorava ler.

Jorge, que já era envolvido completa e diretamente em movimentos estudantis e trabalhava desde os 15 anos como jornalista, enviou um telegrama para os seus pais, dizendo que iria abandonar os estudos para se dedicar ao ofício de jornalista e se casar com Mariah.

Os pais de Jorge Amado, obviamente não aceitaram bem essa decisão.

Dizem, inclusive, que dona Eulália, ao ler o telegrama do filho, quase teve o coração infartado.

Completamente irados com o filho, dona Eulália e seu João obrigaram Jorge Amado a estudar no Rio de Janeiro, e disseram que ele só voltaria de lá com um diploma nas mãos.

O romance com Mariah, a pesar dos esforços dos dois, não aguentou a distância e foi ao fim no período em quem Jorge estava no Rio de Janeiro.

Não se sabe se os dois chegaram a se encontrar novamente depois, mas há registros de que Mariah guardou todas as cartas, bilhetes e desenhos que Jorge Amado lhe enviou durante o período em que os dois mantiveram o relacionamento à distância.

Lá no Rio de Janeiro, que na época era a capital do Brasil, Jorge continuou trabalhando como jornalista, que era sua paixão, e dava aulas de português. Mas ainda assim não ia bem nos estudos, pois continuava sendo aquele aluno sem grandes notas.

Ele disse que só terminou o ginásio por decreto, pois no meio de toda a confusão do golpe que levou Getúlio Vargas ao poder, foi instituído um decreto que determinava que os alunos podiam ter um diploma sem precisar de notas altas ou exames adicionais.

EM OFERTA Tenda dos milagres
Tenda dos milagres
Nesse romance que teve adaptações tanto para a televisão quanto para os cinemas, Jorge amado conta a trajetória e dificuldades de Pedro Arcanjo, homem pobre, mestiço e que enfrenta ao longo de sua vida, adversidades facilmente identificáveis por outros de mesma realidade.

Jorge Amado foi casado duas vezes

Jorge Amado se casou pela primeira vez no ano de 1933. Sua primeira esposa se chamava Matilde Garcia Rosa, e com Matilde, Jorge teve uma filha chamada Lila.

Infelizmente Lila veio a falecer prematura mente, aos 15 anos de idade, em decorrência de lúpus.

Devido a sua forte atuação política, Jorge Amado foi preso diversas vezes. E em 1941, ele se viu obrigado a se exilar na Argentina e no Uruguai e passou por outros diversos lugares da América Latina.

Em 1944, ao voltar para o Brasil, Jorge Amado se separou de Matilde Garcia Rosa.

Logo no ano seguinte, em 1945, Jorge se casou novamente. Desta vez com Zélia Gattai.

Zélia foi o relacionamento mais conhecido de Jorge, não só por ter sido esposa e companheira de vida de Jorge Amado até o último dia de sua vida, mas também por sua vida profissional.

Zélia Gattai foi escritora, assim como Jorge, mas também foi fotógrafa, memorialista e atuou fortemente ao lado de Jorge no meio da militância política. Seu nome como artista é respeitado até hoje.

Com Zélia, Jorge Amado teve dois filhos: João Jorge Amado e Paloma Amado costa.

EM OFERTA Tereza Batista cansada de guerra
Tereza Batista cansada de guerra
Tereza Batista é provavelmente a personagem de Jorge Amado que mais expressa força e coragem. Órfã, vendida pela tia e vítima de abusos durante quase toda a vida, Tereza, ao se tornar adulta, se torna uma das mais amadas heroínas de Jorge Amado.

Dúvidas:

Quem foi Jorge Amado?

Jorge Amado foi um escritor brasileiro, autor de romances marcantes da literatura nacional.

Qual a data de nascimento de Jorge Amado?

Jorge Amado nasceu em 10 de agosto de 1912, no bairro do Canela, em Salvador (BA).

Qual a data de falecimento de Jorge Amado?

Jorge Amado faleceu em 6 de agosto de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).

Qual o primeiro livro publicado por Jorge Amado?

O primeiro livro publicado por Jorge Amado foi “Cacau”, em 1933.

Outras Obras:

Crie uma tabela com as 10 principais obras do escritor jorge amado, o ano e um comentário:
Título Ano Comentário
Gabriela, Cravo e Canela 1958 Romance ambientado na Bahia do século XIX, que narra a história de amor entre uma mulher baiana e um soldado português, e a luta dos escravos pela liberdade.
Tieta do Agreste 1984 Tieta é uma mulher que nasceu e cresceu no Agreste pernambucano, mas que, ao ficar órfã, foi para o Rio de Janeiro, onde se fez mulher, dona de si e de um grande império.
Dona Flor e Seus Dois Maridos 1966 Dona Flor é uma baiana viúva, dona de uma confeitaria em Salvador, que se apaixona por Vadinho, um jogador de futebol que não tem um tostão no bolso e só pensa em diversão.
Capitães da Areia 1937 Capitães da Areia é um dos principais romances de Jorge Amado e uma das obras mais importantes da literatura brasileira. A história é ambientada na Salvador dos anos 1920 e conta a saga de uma banda de jovens que vive nas ruas.
Terras do Sem Fim 1943 Ricardo, um jovem baiano, é obrigado a deixar a Bahia e ir para o interior de São Paulo trabalhar na fazenda de café da família de sua esposa, Zélia. Lá, ele é confrontado com a exploração dos trabalhadores e a violência do latifúndio.
Jubiabá 1954 Jubiabá é um romance inspirado na cultura popular da Bahia e nas lendas indígenas. A obra conta a história de uma bruxa, Jubiabá, que deseja se vingar da sociedade que a rejeitou.
Os Pastores da Noite 1948 Os Pastores da Noite é um romance que conta a história de amor entre Duque, um jovem pastor, e Rosa, uma moça do campo, que luta para superar as dificuldades da vida e conquistar sua liberdade.
São Jorge dos Ilhéus 1946 São Jorge dos Ilhéus é um romance ambientado na Bahia do século XX, que conta a história de amor entre o comerciante Nunes Carvalho e a moça do campo Maria Benedita.
Tereza Batista cansada de guerra 1957 Teresa Batista Cansada da Vida é um romance ambientado na Bahia do século XX, que conta a história de Teresa, uma mulher baiana que luta contra a opressão dos homens e contra a injustiça social.
O país do carnaval 1931 O livro “O País do Carnaval”, de Jorge Amado, retrata a angústia e as dúvidas de uma geração que busca um sentido para a existência, num país que também está procurando redefinir seus rumos..

Outras 10 curiosidades sobre Jorge Amado:

  1. Quando era criança, Jorge Amado tentou invocar o espírito de Castro Alves com seus colegas na escola onde estudava.
  2. Durante muitos anos, Jorge Amado e Mário de Andrade foram inimigos assumidos.
  3. Jorge Amado cursou direito por desejar juntar suas duas paixões: literatura e política.
  4. O livro de Jorge Amado “Cacau” de 1933, foi retirado das livrarias por conta dos palavrões que continha. Mas isso não saiu como o esperado, pois a confusão ajudou a aumentar a popularidade do livro que passou a ser ainda mais vendido quando conseguiu voltar a ser comercializado.
  5. Jorge Amado tinha uma forte relação com seus amigos, e quando se apegava a eles, os levava para a vida. Ele dizia que “a amizade é o sol da vida”.
  6. Jorge Amado dizia que não inventava seus personagens. Ele contou que todos eles eram pessoas que ele mesmo conhecia.
  7. Jorge Amado entrou para a Academia Brasileira de Letras em abril de 1961 e ocupou a cadeira número 23, que foi ocupada anteriormente por Machado de Assis e tem José de Alencar como patrono.
  8. Jorge Amado recebeu prêmios também fora do Brasil, como o título de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Venezuela, da França, da Espanha, de Portugal, do Chile e da Argentina.
  9. Jorge Amado recebeu no candomblé, o título de Obá do Ilê Axé Opô Afonjá.
  10. As cinzas de Jorge Amado estão enterradas no jardim de sua casa, na rua Alagoinhas, que hoje é um museu aberto para visitação.

Agora nos diga qual destas curiosidades sobre o Jorge mais Amado do Brasil você ainda não sabia!