Os 10 Melhores Livros Para Ler Durante a Sua Viagem

Quem não ama viajar? Pegar a estrada, conhecer lugares novos, se divertir e colecionar memórias e histórias que serão passadas para a posterioridade.

De fato, viajar é uma das atividades mais prazerosas. Mas há quem goste de complementar a experiência com um bom livro para incrementar jornada e distrair a mente durante o trajeto ou para deixar as coisas mais interessantes e\ou confortáveis no destino.

De qualquer forma, a leitura é uma prática que casa muito bem com viagens. Pensando nisso, nós do Café e Livros, preparamos para você uma seleção dos 10 melhores livros para ler enquanto viaja.

O Menino do Pijama Listrado – John Boyne

Esse livro narra de forma muito tocante e delicada, os horrores da Segunda Guerra Mundial através da visão inocente de uma criança de 9 anos, filho de um membro do exército nazista, que acaba conhecendo um outro menino que vive em um campo de concentração próximo à sua casa.

“O menino do pijama listrado” foi escrito por John Boyne e publicado no ano de 2006. O autor, John Boyne, escreveu a primeira versão do livro em cerca de dois dias em meio.

Para quem gosta de histórias ambientadas em períodos históricos, esse livro é um prato cheio. E se você gosta de estuda e\ou conhecer mais sobre a Segunda Guerra Mundial, ele é mais interessante ainda. Isso porque “O menino do pijama listrado” conta a guerra através do olhar de uma criança.

Essa criança é um menino alemão de 9 anos de idade chamado Bruno.

Bruno é filho de um soldado nazista e de uma dona de casa, e tem uma irmã mais velha de 12 anos. E é através de Bruno que nós conhecemos e acompanhamos a história.

Justamente por se tratar da perspectiva de uma criança, várias passagens do livro tem uma descrição inocente e até sutil. Entretanto, é óbvio que nós leitores conseguimos entender do que realmente se trata, e isso torna as coisas mais interessantes.

Tudo começa quando Bruno tem que se mudar de casa, deixando sua casa maravilhosa de 5 andares pra se mudar para uma outra casa que ele detesta e acha muito feia. Por mais que ele peça para voltar, tudo que lhe dizem é que essa mudança é muito boa para o trabalho de seu pai.

 No meio disso, ele conhece um menino que vive do outro lado de uma cerca que fica próxima a sua casa. De início, esse menino lhe chama a atenção por uma particularidade: suas roupas. Ele diz que o menino está sempre com um pijama listrado.

Quem conhece minimamente a história do nazismo e da Segunda Guerra Mundial entende do que se trata.

O é extremamente tocante e emocionante. Ele não foca exclusivamente na amizade de Bruno e desse menino. Ele aborda outros personagens e outros acontecimentos tão importantes quanto, além de contar com um final inesperado e emocionante.

Em 2008, “O menino do pijama listrado” ganhou uma adaptação para o cinema, com o mesmo nome.

Comer, rezar, amar – Elizabeth Gilbert

O livro conta a jornada da própria autora, que após viver um divórcio complicado e em seguida, um outro relacionamento extremamente conturbado, sai em uma viagem por três país, em busca de autoconhecimento.

O livro “Comer, Rezar, Amar” chegou ao Brasil em 2008, através da editora Objetiva. Em 342 páginas ele conta a história da própria autora, Elizabeth Gilbert, em uma viagem que ela fez por 3 países em busca de autoconhecimento.

Nesse livro, ela se autodenomina “Liz”, seu apelido desde criança.

Liz tem uma vida aparentemente perfeita: uma boa casa, marido, emprego… tudo oque a maioria das pessoas quer, mas isso não está lhe deixando satisfeita. Ainda falta algo.

É então que durante uma crise de pânico em uma madrugada, enquanto chora desesperadamente e tenta conversar com Deus, buscando uma ajuda para se encontrar, ela resolve pedir o divórcio ao seu marido. Divórcio esse que foi muito complicado.

Durante esse divórcio, ela se envolve em outro, mas esse também não dá nada certo e rende apenas péssimos momentos.

No meio de todas essas turbulências em sua vida, Liz resolve planejar uma viagem para a Itália, a Índia e a Indonésia. Seu propósito é passar por esses três países em um período de um ano.

Como o livro narra uma experiência da própria autora, ele acaba sendo uma espécie diário de viagem, onde Liz narra suas experiências com riqueza de detalhes.

E a partir disso, o livro fica nas viagens, e não mais no marido ou divórcio, muito menos os problemas cotidianos. O foco agora é a viagem.

O se aproxima do leitor, de modo que nos sentimos lendo um relato de uma amiga. Isso porque Elizabeth nos traz uma escrita muito sincera, colocando em seus relatos, pensamentos muito íntimos.

Na Itália, ela decide que vai se deliciar com a culinária italiana sem se preocupar se vai engordar ou coisa do tipo. Seu propósito é comer de tudo e comer bem. Além disso, pessoas que ela conheceu durante o período lá, a ajudaram na sua busca por autoconhecimento.

Na Índia, ela fica quatro meses em uma comunidade religiosa. Nessa comunidade, ela conhece um líder religioso do qual ela tenta absorver o máximo de conhecimento que pode. Seu propósito ali é alcançar a sua paz interior.

Em Bali, na Indonésia, ela conhece um xamã e faz uma troca com ele: ela lhe ensina a falar inglês e ele a ensina a meditação da Indonésia. Lá ela conhece Felipe, um brasileiro recém divorciado, com quem ela protagoniza a parte do amor.

Gabriela, Cavo e Canela – Jorge Amado

Um grande clássico do um grande escritor. Em “Gabriela, Cravo e Canela” Jorge Amado conta a história de pessoas que poderiam facilmente serem reais, com histórias que poderia facilmente ter acontecido na época do coronelismo, no sul da Bahia.

Agora vamos para um livro que fala do Brasil e dos brasileiros. Fala sobre a luta diária para mudar velhos hábitos que não fazem mais falta para ninguém.

Do grande autor indicado ao Prêmio Nobel de literatura, Jorge Amado, um dos maiores escritores brasileiros, se não do mundo, Gabriela, Cravo e Canela é uma das leituras mais deliciosas que qualquer pessoa possa fazer.

Isso porque, a pesar de se tratar de uma trama fictícia, com personagens fictícios, a história é incrivelmente real, pois descreve um Brasil real e pessoas e narrativas que poderiam facilmente se passar por reais.

O livro descreve a lenta e difícil evolução dos costumes machistas, escravocratas e autoritários que sempre existiram no Brasil. E isso muito antes de virar pauta social, pois Jorge Amado sempre foi um contador de histórias à frente do seu tempo, que destacava e dava voz a quem geralmente nunca tinha.

Mas não ache que essa é uma leitura chata, pesada e\ou maçante, já que aborda assuntos tão sérios.

Jorge nos traz aqui histórias de vários personagens extremamente carismáticos que o leitor vai amar ou amar odiar, além, é claro, da nossa amada protagonista, Gabriela.

Gabriela foi descrita por Jorge Amado como o retrato da mulher típica brasileira. Pele marrom, do interior do sertão baiano. Assim como tantos outros brasileiros da época, Gabriela era uma retirante, que fugia dos horrores da seca quando foi encontrada e contratada por Nacib para trabalhar como cozinheira em seu bar.

Mas é claro que ele se apaixonaria por essa mulher fascinante.

O livro é recheado de personagens icônicos, como Maria Machadão, dona do bordel O Bataclã, e o coronel Jesuíno.

Contando também com metáforas muito inteligentes e um tanto poéticas, como os sapatos que apertavam os pés de Gabriela, o livro cativa o leitor e prende nossa atenção do início ao fim.

Fazendo jus ao posto de um dos livros mais famosos e importantes de Jorge Amado, “Gabriela, Cravo e Canela” ganhou diversas adaptações para as telas, sendo a mais famosa a novela exibida pela Rede Globo no ano de 2012.

As Crônicas de Nárnia – C. S. Lewis

Uma viagem inesquecível por terras mágicas desconhecidas e personagens icônicos, como a rainha branca e o leão Aslan. Assim se resume “As Crônicas de Nárnia”. Um livro que reúne um total de 7 crônicas que narram essas jornadas épicas.

A pesar de ser uma obra escrita originalmente para crianças, essa é uma leitura que agrada pessoas de todas as idades. Isso porque a construção da narrativa é extremamente envolvente, extremamente rica em conteúdo e muito bonita.

Para que gosta de ler livros de fantasia e aventuras, “As Crônicas de Nárnia” é sem dúvidas uma escolha livre de erros.

A obra é separada em 7 cônicas. As crônicas não foram lançadas seguindo uma ordem cronológica, mas essa versão aqui reúne as 7 e as coloca em ordem cronológica, facilitando a leitura e o entendimento do leitor a respeito das histórias.

As crônicas na ordem são:

• O sobrinho do mago, lançado em 1955
• O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, lançado em 1950
• O cavalo e seu menino, lançado em 1954
• Príncipe Caspian, lançado em 1951
• A viagem do peregrino da alvorada, lançado em 1952
• A cadeira de prata, lançado em 1953
• A última batalha, lançado em 1956

A história se inicia com duas crianças que são mandadas para um outro mundo por um mago maluco, e lá libertam e conhecem a figura que viria a se tornar posteriormente a rainha branca.

Fugindo daquele lugar através de portais, eles acabam entrando em um lugar ainda vazio, um mundo em construção, o qual eles começam a acompanhar a construção. É lá que eles conhecem a figura mais famosa de “As Crônicas de Nárnia”, o leão Aslan. E é Aslan quem de fato cria aquele lugar chamado Nárnia.

Nessa primeira crônica, a origem de diversos elementos conhecidos pelo público que conheceu a história através dos filmes é explicada. Elementos icônicos como o poste solitário e o guarda-roupas, por exemplo.

“As Crônicas de Nárnia” ganhou uma sequência de quatro filmes adaptados das histórias e arrasta multidões de fãs pelo mundo inteiro.

O melhor de mim – Nicholas Sparks

Nicholas Sparks, como sempre, emociona e aquece nossos corações com suas histórias, e nesse livro não é diferente. Com direito a lágrimas e um final surpreendente, “O melhor de mim” é uma verdadeira obra prima do romance.

Agora vamos para mais um best-seller ganhador de adaptação para o cinema, mas dessa vez, um romance clichê daquele jeitinho que a gente gosta, bem levinho e gostoso de ler.

“O melhor de mim”, do grande e famoso autor Nicholas Sparks, foi lançado em 2011.

Tudo começa na primavera de 1984, quando os estudantes Amanda e Dawson se apaixonam. Dawson pertence a uma perigosa família de criminosos. Já Amanda pertence a uma família tradicional de classe média alta.

Dawson não seguia os mesmos passos de sua família. Ele gostava de estudar, tinha projetos de vida e ambições as quais trabalhava para alcançar. Só que a família de Amanda não o enxergava dessa forma, eles apenas o via como uma extensão da própria família; como um poço de encrenca e um exemplo a não ser seguido.

Pensando dessa forma, a família de Amanda decide dar um jeito de separar os dois.

E eles conseguem isso de uma forma cruel, já que com o término dos estudos Amanda tem que ir para a faculdade, e consequentemente, se mudar.

Passado 5 anos, os dois finalmente se reencontram, só que esse encontro ocorre em péssimas circunstâncias, no velório de um amigo em comum de Amanda e Dawson.

Amanda já se encontra casada e mãe de quatro filhos. Entretanto, seu casamente é um tanto conturbado e cheio de problemas, como o alcoolismo do marido.

Já a vida de Dawson não mudou tanto. Ele permaneceu trabalhando na plataforma, com aquela sua vida bem pacata e não teve nenhum relacionamento tão definitivo, tão pouco se casou.

Nesse encontro eles inevitavelmente acabam relembrando coisas do passado, boas e ruins.

Para Dawson, voltar para aquela cidade é uma experiência nada boa. Além das lembranças de seu relacionamento com Amanda, tem também os problemas com a família. Sem contar o peso da culpa por um acontecimento que o deixou na cadeia por quatro anos.

Mas o amigo falecido deles deixou tudo arquitetado: um fim de semana inesquecível para os dois.

Com um final que arranca lágrimas, esse livro é um romance inesquecível que te marca e dificilmente vai ser uma leitura obsoleta. Esse é um daqueles livros que a gente guarda para sempre na memória.

O código Da Vinci – Dan Brown

Uma das obras de ficção mais icônicas e amadas e sem dúvida a obra prima do escritor Dan Brown, “O código Da Vinci” é um livro atemporal, marcante e inesquecível. Um tipo de leitura que nos tira da zona de conforto e nos faz mergulhar na história do início ao fim.

E por falar em guardar para sempre na memória, chegamos agora ao clássico do famosíssimo autor, Dan Brown, “O código Da Vinci”. Um livro mais que amado por fãs de drama e plot twist.

A grandiosidade e o sucesso desse livro são tão absurdos que do ele foi lançado, já se sabia que ele viraria filme.

Falando no filme, a adaptação de “O código Da Vinci” para os cinemas foi lançada no ano de 2006, mas se você já assistiu o filme e achar que isso tornar a leitura menos interessante, fique sabendo que não!

O livro e o filme têm elementos completamente diferentes que compões as narrativas, até porque é uma adaptação, não uma cópia. O livro tem 400 páginas, e seria impossível colocar tudo aquilo em apenas um filme.

Ele foi lançado em 2004 e é o quarto livro de Dan Brown. Cada capítulo do livro é bem curto, o que faz com que a leitura não seja maçante.

Tudo começa com um assassinato no Museu do Louvre, em Paris, na França. E a partir disso a história se desenrola.

Entrar em mais detalhes acarretaria em um ou vários spoilers, mas para não te deixar no escuro e sem saber do que se trata, o livro começa com o protagonista aceitando a existência de Deus e dando uma explicação muito interessante sobre como Deus se mostra no mundo, diante e através das coisas.

Entretanto, ao longo da narrativa, as ideias apresentadas começam a se mostrar completamente fora da curva e de tudo aquilo que a maioria das pessoas acredita.

Sem contar a investigação do assassinato, que desemboca em uma trama cheia de perigos e reviravoltas, com personagens densos, bem trabalhados e bem desenvolvidos pelo autor.

E tudo isso – pasme – se passa em apenas um dia.

 O livro é relativamente grande, mas o seu poder de prender a atenção do leitor e de cativar a curiosidade para desvendar todos os mistérios e segredos, faz com que a leitura seja rápida.

A dica é que você faça a leitura desse livro de forma crítica e tenha a mente aberta, pois o que está escrito ali é apenas uma obra de ficção, sendo assim, as pessoas com uma formação religiosa mais tradicional devem ter a mente aberta para fazê-la.

Confesso que vivi – Pablo Neruda

Uma seleção de memórias e relatos de vida do grandessíssimo poeta chileno Pablo Neruda, onde ele conta não só detalhes de certos acontecimentos importantes, como também pequenas e simples experiências engrandecedoras, como sua primeira vez vendo o mar.

Aqui nós permanecemos ainda em clássicos, mas dessa vez com uma seleção de relatos enriquecedores do grande poeta chileno Pablo Neruda, o qual á foi ganhador do Prêmio Nobel de Literatura.

Pablo Neruda teve uma vida excepcionalmente interessante, e isso fica muito claro em seu livro “Confesso que vivi”, onde ele narra memórias próprias de acontecimentos em sua vida.

No livro, nós não só tomamos conhecimento de certos acontecimentos da vida do autor, mas também conhecemos um outro lado de Pablo Neruda que ele deixa exposto ao deixar por escrito confissões de coisas que ele gosta e sentimentos diante de determinadas situações e fatos vividos por ele.

A poesia de Neruda é simples e marcante, e esse livro faz com que o leitor se sinta ainda mais instigado a conhecer sua obra, se ainda não conhece, pois, a delicadeza e a beleza com que ele narra o livro são extremamente tocantes.

Os relatos vão desde a fase da infância, passam pela por vários momentos de sua vida pessoal e sua carreira, e vai até dias antes de Neruda falecer, no ano de 1973.

Pablo Neruda na verdade é um nome artístico. É um pseudônimo adotado pelo poeta escritor Nefatli Ricardo Reyes Basoalto.

Ele nasceu no dia 12 de julho de 1904, no Chile, trabalhou como diplomata de 1934 a 1938, na Espanha e no México. Foi também embaixador no Chile e na França.

O livro entrega uma leitura muito leve, prazerosa e fácil, que pode ser feita em qualquer lugar. Não exige muito esforço para se fazer compreensível e é perfeito para quem deseja relaxar com uma leitura deleitante.

A Seleção – Kiera Cass

Em um futuro distópico, após a Quarta Guerra Mundial, onde os Estados Unidos dão lugar a um país de regime monárquico dividido socialmente em castas, 35 garotas a partir de 16 anos são selecionadas para disputar a coroa de princesa e a mão do príncipe em casamento.

“A Seleção” é uma trilogia de literatura juvenil, narrada em primeira pessoa pela protagonista América Singer. A trilogia se passa em um futuro muito distante e distópico.

Nele, a Quarta Guerra Mundial já ocorreu e os Estado Unidos da América não existe mais, pois durante a Terceira Guerra Mundial ele se torna os Estados Unidos da China e na Quarta Guerra ele se torna Ilea, uma monarquia onde a história se passa.

Todo o planeta está geograficamente reorganizado.

Com a volta da monarquia ao continente norte-americano, volta também a cultura da disputa e conquista de corações de príncipes. E é aí que entra a tal seleção.

Essa seleção nada mais é do que a escolha de 35 garotas que vão disputar o lugar de noiva e posteriormente esposa do príncipe Maxon. E é claro que dentre estas 35 meninas, a protagonista América estaria incluída.

Um detalhe muito importante e igualmente interessante dos livros é a divisão das pessoas em classes sociais através de castas. Estas castas vão da 1 a 8, sendo a 1 a monarquia e a 8 pessoas extremamente pobres em situação de rua.

América é da casta 5 e é selecionada para participar dessa seleção completamente televisionada e acompanhada por todo o país, como se fosse um reality show.

 Entretanto, América já tem um amor fora do castelo, e uma vez lá dentro participando da seleção, as garotas devem lealdade e fidelidade ao príncipe até que sejam eliminadas ou desistam, podendo receber até pena de morte se houver descumprimento dessa regra.

Os livros, principalmente o primeiro da trilogia, são instigantes, dinâmicos e conseguem prender a atenção do leitor do início ao fim.

Sendo assim, para quem deseja uma leitura para somar aos dias de lazer da viagem ou para transformar uma viagem ruim em ótima, essa é a opção certa.

Coraline – Neil Gaiman

Ganhador de uma adaptação cinematográfica muito famosa e dono de uma legião de fãs pelo mundo, Coraline é um livro que conta a história de uma garota curiosa que embarca em uma aventura bizarra através de um universo paralelo.

Coraline até pode ainda não ser considerado um clássico, mas com certeza pode ser dito que é, no mínimo, muito famoso, pois mesmo que você ainda não tenha feito a leitura do livro, é muito provável que você já tenha ao menos visto o filme ou se deparado na internet com referências como os seus estranhos personagens com botões nos olhos.

O filme de animação stopmotion, lançado em 2009, é uma adaptação do livro de Neil Gaiman, lançado em 2002.

Coraline é uma menina muito curiosa que adorava explorar o mundo a sua volta. Um dia, quando não pôde explorar o jardim por conta da chuva, ela conseguiu que sua mão abrisse para ela uma porta a qual ela não sabia para onde dava.

Ela descobre que a porta dá para nada mais que uma parede de tijolos. Entretanto, ela não se dá por satisfeita e quando sua mãe sai para o supermercado, ela rouba as chaves, abre a porta novamente e vê que a parede já não está mais lá.

No lugar da parede de tijolos, agora tem um corredor muito extenso e escuro.

Como uma exploradora por natureza, é óbvio que ela iria entrar e atravessar o corredor.

Lá, no fim túnel, ela encontra um verdadeiro universo paralelo. Nesse novo mundo, tudo é exatamente como o seu mundo; as casas estão no mesmo lugar, tudo dentro das casas é igual, as ruas são iguais. É quase tudo igual.

Quase tudo.

Existe um detalhe estranho. Nesse universo paralelo, seus pais são muito mais atenciosos e amorosos do que no seu mundo. E uma característica peculiar na aparência das pessoas faz uma diferença muito um tanto estranha: as pessoas têm botões pretos costurados no lugar dos olhos.

Apesar de ser um livro infantil, Coraline agrada o público de rodas as idades, pois sua escrita é inteligente, a trama é muito bem escrita, desenvolvida e muito criativa.

Sendo assim, vale mais que a pena a leitura em qualquer momento, inclusive durante a viagem.

As vantagens de ser invisível – Stephen Chbosky

Charles conta desse livro, através de cartas para alguém intitulado “amigo”, detalhes da sua vida e seus medos diante do tão temido ensino médio, no qual ele acaba de começar.

“As vantagens de ser invisível”, do autor Stephen Chbosky é um romance epistolar, ou seja, ele tem sua narrativa desenvolvida através de cartas e outros meios, como publicações de notícias em jornais ou revistas e relatos de diários.

O autor passou em torno de 5 anos escrevendo esse livro e usou memórias de sua juventude para compor a narrativa e desenvolver as situações e os personagens que fazem parte da história.

Esse livro foi publicado pela primeira vez em 1999 e ganhou uma adaptação para os cinemas no ano de 2012.

Aqui nós iremos acompanhar a vida de Charles, um adolescente de 15 anos que está ingressando no ensino médio nos Estados Unidos e está morrendo de medo de começar essa nova fase da sua vida.

A história se passa na década de 90 e é contada pelo próprio Charles, através de cartas que são enviadas por ele para uma pessoa desconhecida para o leitor, pois ele chama essa pessoa apenas como “amigo”.

Enquanto vamos lendo estas cartas, nós vamos conhecendo um pouco mais sobre o Charles, pois nelas ele descreve como está sendo os seus dias, o que ele tem passado e quais são seus sentimentos diante desse “perigo eminente” do ensino médio.

Ele também deixa bem claro que não gosta do colégio e logo de cara revela uma tragédia que aconteceu com uma pessoa de quem ele gostava muito.

Ele se sente solitário, não só na escola, mas também dentro de sua própria família, às vezes. Além disso ele se considera uma pessoa muito sentimental, e diante dos relatos do cotidiano que ele faz nas cartas, percebemos um olhar um pouco ingênuo de sua parte.

O livro é muito interessante, não só pelo seu formato de escrita, mas também por conseguir segurar a atenção do leitor e estimular a curiosidade. Sem contar um grande plot twist digno de Hollywood.

E aí, conseguiu achar o livro perfeito para a sua viagem?